A eleição coloca Jair Bolsonaro, o líder capitalista mais descaradamente em décadas, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a marca mais duradoura da esquerda. As pesquisas dizem Que Lula deve perder a eleição. Ainda assim, seus apoiadores e um bom número de especialistas estão prevendo uma eleição cada vez mais feia – “uma das campanhas mais violentas e brutais da história”, informou o jornal O Estado de São Paulo. avisou – Isso inclui a civilização brasileira, lei e ordem e A democracia está em jogo.
No entanto, no centro do caos político do Brasil está o “Centro”, ou Big Middle, uma mistura de partidos políticos sem princípios ou lealdades claros, todos com as mesmas ambições e apetites. Janeiro Qualquer um que assuma o cargo em 1 enfrenta uma barganha faustiana familiar: faça um acordo com uma legislatura dividida dominada por essa coalizão de oportunistas, ou vá sozinho e arrisque minar a presidência e talvez o mandato do presidente.
Em um campo que está quebrado no meio 32 partes registradas, o próximo presidente do Brasil tomará posse com capital político cada vez menor. Democracias fraturadas são a norma na América Latina, mas o sistema eleitoral brasileiro beira a desunião. Com fundos de campanha financiados pelos contribuintes e tempo de TV gratuito garantido para cada novo partido, a organização é uma fraude auto-reflexiva. De 1988 a 2018, o famoso boom do Brasil Lista de Partes Beneficiárias – Índice Combinado de Dois Votos e Cadeiras no Congresso – Multiplicado Quádruplo, das quatro às 16. Novas regras que estabelecem limites de votos para partidos menores prometem ganhos no terreno, mas a mudança virá lentamente. Tanto para o Big Middle, cujas fortunas aumentam quando os presidentes caem.
“A força do Centrão emerge da estrutura partidária hiperfragmentada”, me disse Octavio Amorim Neto, analista político da Fundação Getúlio Vargas. “É ruim para alguém no poder. O interesse constante do Centrão enfraquece o presidente para aproveitar.
Centrão ajudou a arquitetar o impeachment Fernando Cor de Mello Em 1992 e Dilma Rousseff Em 2016. Ambos os presidentes os ignoraram. O Centrão também sobreviveu a dois escândalos de corrupção sísmicos – o Congressional Kickback Scheme e o Milestone em 2004-2005. Lava-jato Investigação pay-to-play para 2014-2021 – apenas para ver promotores disciplinadores desmoralizados. Sergio Moro, o ex-magistrado de lavagem de carros presidente, era famoso por má conduta judicial. Virado e registros apagados.
Bolsonaro continua atacando Donald Trump no canal Integridade do Sistema Eleitoral Brasileiro e cerca-se de militares. Esses dramas alimentaram temores de que a frágil democracia brasileira esteja em risco. Mas o roteiro de Bolsonaro é uma fraqueza, não uma força. Lula tem pouco interesse aparente em administrar e repelir Figuras duplas Na maioria das pesquisas, Bolsonaro cedeu cada vez mais as alavancas do poder e dos empregos de clientelismo para os operadores do centro. Eles fizeram uma arte de resgatar presidentes.
Em 2019, o deputado do Centrovo Ricardo Barros, que ajudou a lançar um inquérito no Congresso sobre o papel de Bolsonaro na disseminação de notícias falsas, foi nomeado líder parlamentar do governo no final daquele ano. Sem surpresa, o julgamento acabou falhando. “A lógica de Centrão é de extorsão política”, diz o estudioso da American University Matthew M. disse Luciano da Rose, cientista político da Universidade Federal de Santa Catarina em coautoria com Taylor.Política brasileira em julgamento: corrupção e reforma sob a democracia.”
Manter o orçamento refém é outra especialidade do Sentra. Na maioria dos países, o dinheiro público está vinculado a mandatos de gastos fixos, digamos, pensões e salários, e o poder executivo designa a maior parte do que resta como fundos discricionários. O Congresso dos EUA gasta apenas 2,3% do total de fundos discricionários em programas de barril de porco. No Brasil, os legisladores limitam cinco vezes (11,6%) a quantidade de carne suína sob regras opacas escritas pelo Centrão. Um estudo Marcos Mendes é economista da Insper Business School. De fato, a parcela de gastos discricionários do Congresso brasileiro supera a dos 29 países mais ricos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, segundo Mendes.
Bolsonaro se mostrou particularmente vulnerável ao Centro. Mas e Lula? Pergunta estúpida. Durante seu primeiro governo, ele ajudou a capacitá-los, sem os quais não poderia ter governado. “Centro são compatíveis. Eles estão à vontade em qualquer governo, de direita ou de esquerda”, disse Rosa.
Falar de um golpe iminente perde o ponto. A maior democracia constitucional da América Latina está de fato em apuros – mas não por causa da ditadura. O verdadeiro problema é a ameaça no meio.
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