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SÃO PAULO, 10 Ago (Reuters) – A processadora brasileira de carne suína e de aves BRF SA (BRFS3.SA) reportou um prejuízo líquido no segundo trimestre de R$ 468 milhões (91,86 milhões de dólares) nesta quarta-feira, superando a previsão dos analistas de um prejuízo de R$ 156,93 milhões.
A BRF reportou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) de R$ 1,368 bilhão, ante R$ 1,202 bilhão. A BRF disse que seus resultados foram impactados por duas séries de eventos durante o trimestre.
Primeiro, atingiu R$ 445 milhões negativos em receita dos mercados internacionais, resultado de “hedge accounting” relacionado a títulos de dívida com vencimento em junho de 2022.
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Outra é a alta inflação na Turquia, que afetou a forma como a BRF reconhece o valor dos ativos e passivos lá.
No entanto, a PRF registrou um aumento de 11,2% na receita líquida no segundo trimestre, para 12,9 bilhões.
Embora a BRF exporte para vários países, a maioria de seus produtos é vendida em seu mercado doméstico, o Brasil. Por exemplo, as vendas mais baixas de carne suína na China impactaram negativamente os resultados.
A empresa disse que continuou a sofrer com os preços mais altos dos grãos, afetando os preços das rações, embora tenha conseguido repassar parte do aumento aos clientes.
A BRF disse que conseguiu aumentar em média 19% o preço dos alimentos processados e quase 22% o preço da carne de aves. No entanto, os preços da carne suína caíram quase 15% devido à fraca demanda.
Internacionalmente, a BRF vendeu 478 mil toneladas de produtos suínos e de aves, queda de 4,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Em uma nota positiva, a BRF teve um bom desempenho no mercado internacional de carnes halal, onde os volumes vendidos aumentaram 13,4% no trimestre em relação ao ano anterior, ajudando a aumentar a receita dessas vendas em quase 28%, para 2,6 bilhões de rai.
A carne halal é vendida para países islâmicos e produzida de acordo com as exigências dietéticas muçulmanas.
(US$ 1 = 5,0947 arroz)
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declaração de Ana Mano; Edição por Leslie Adler e Tom Hogue
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