Abril 26, 2024

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‘Tamanho do presente’: indústria de petróleo do Brasil colhe benefícios de medidas de baixo carbono

‘Tamanho do presente’: indústria de petróleo do Brasil colhe benefícios de medidas de baixo carbono

A Petrobras do Brasil diz estar comprometida com a transição para uma economia de baixo carbono, mas sabe que a demanda por petróleo e gás permanecerá alta nos próximos anos, mesmo no cenário climático mais rápido associado ao Acordo de Paris.

A descarbonização da produção de petróleo e a redução das emissões de gases de efeito estufa são fundamentais para a transição energética.

“O petróleo e o gás fornecem atualmente mais de 50% da energia primária do mundo”, diz Viviana Coelho, gerente executiva da Petrobras Climate Change, falando no recente fórum digital da Upstream.

No entanto, ele destaca que é importante que as operadoras de todo o mundo produzam petróleo com intensidade de carbono reduzida em suas respectivas estradas para emissões líquidas zero.

“Quando falamos em produzir petróleo e gás com zero emissões, estamos falando de 4 gigatoneladas a menos de emissões no mundo”, diz.

“São as emissões que afetam o transporte hoje em dia, então é o tamanho da recompensa por ter um bom desempenho em nossa indústria”.

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Na última década, a Petrobras reduziu as emissões em mais de 20% e a empresa estabeleceu metas ambiciosas para 2025 e 2030.

Coelho acrescenta: “As emissões médias mundiais por barril de óleo equivalente são 70% maiores do que a Petrobras alcançou no pré-sal”.

Para continuar reduzindo suas emissões, a Petrobras está trabalhando em alternativas para eliminar a queima e desenvolver novas tecnologias, como um conceito totalmente elétrico para as próximas embarcações flutuantes de produção, armazenamento e descarga.

Os equipamentos em futuros FPSOs serão movidos a eletricidade em vez de combustíveis fósseis, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa em até 20% no processo.

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A Petrobras também opera o maior projeto de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) do mundo, que, segundo Coelho, já injetou 10 milhões de toneladas de dióxido de carbono de volta nos reservatórios.

“Antes de toda a eletricidade, a última geração de FPSOs já é 16% mais eficiente do que as plataformas operando há dois anos, então você pode ver a rapidez com que estamos melhorando a eficiência”, explica ele.

“Vai chegar a um ponto em que a eficiência é muito alta, e o próximo passo é discutir a descarbonização da fonte de energia e incluir renováveis ​​​​no CCUS ou talvez nas operações de petróleo e gás”.

Os prestadores de serviços marítimos brasileiros também estão procurando maneiras de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.

O grupo de transporte marítimo OceanPact está procurando maneiras de evitar o uso de mais combustível do que o necessário em seus navios e aumentar a capacidade, diz o presidente-executivo Flavio Andrade.

“Estamos pensando em ter navios com propulsão híbrida, o que significa atualizar nossa frota movida a diesel para um sistema híbrido com baterias, o que reduzirá o consumo de combustível em até 20%”, observa Andrade.