A Petrobras do Brasil diz estar comprometida com a transição para uma economia de baixo carbono, mas sabe que a demanda por petróleo e gás permanecerá alta nos próximos anos, mesmo no cenário climático mais rápido associado ao Acordo de Paris.
A descarbonização da produção de petróleo e a redução das emissões de gases de efeito estufa são fundamentais para a transição energética.
“O petróleo e o gás fornecem atualmente mais de 50% da energia primária do mundo”, diz Viviana Coelho, gerente executiva da Petrobras Climate Change, falando no recente fórum digital da Upstream.
No entanto, ele destaca que é importante que as operadoras de todo o mundo produzam petróleo com intensidade de carbono reduzida em suas respectivas estradas para emissões líquidas zero.
“Quando falamos em produzir petróleo e gás com zero emissões, estamos falando de 4 gigatoneladas a menos de emissões no mundo”, diz.
“São as emissões que afetam o transporte hoje em dia, então é o tamanho da recompensa por ter um bom desempenho em nossa indústria”.
O artigo continua abaixo do anúncio
Na última década, a Petrobras reduziu as emissões em mais de 20% e a empresa estabeleceu metas ambiciosas para 2025 e 2030.
Coelho acrescenta: “As emissões médias mundiais por barril de óleo equivalente são 70% maiores do que a Petrobras alcançou no pré-sal”.
Para continuar reduzindo suas emissões, a Petrobras está trabalhando em alternativas para eliminar a queima e desenvolver novas tecnologias, como um conceito totalmente elétrico para as próximas embarcações flutuantes de produção, armazenamento e descarga.
Os equipamentos em futuros FPSOs serão movidos a eletricidade em vez de combustíveis fósseis, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa em até 20% no processo.
A Petrobras também opera o maior projeto de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) do mundo, que, segundo Coelho, já injetou 10 milhões de toneladas de dióxido de carbono de volta nos reservatórios.
“Antes de toda a eletricidade, a última geração de FPSOs já é 16% mais eficiente do que as plataformas operando há dois anos, então você pode ver a rapidez com que estamos melhorando a eficiência”, explica ele.
“Vai chegar a um ponto em que a eficiência é muito alta, e o próximo passo é discutir a descarbonização da fonte de energia e incluir renováveis no CCUS ou talvez nas operações de petróleo e gás”.
Os prestadores de serviços marítimos brasileiros também estão procurando maneiras de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.
O grupo de transporte marítimo OceanPact está procurando maneiras de evitar o uso de mais combustível do que o necessário em seus navios e aumentar a capacidade, diz o presidente-executivo Flavio Andrade.
“Estamos pensando em ter navios com propulsão híbrida, o que significa atualizar nossa frota movida a diesel para um sistema híbrido com baterias, o que reduzirá o consumo de combustível em até 20%”, observa Andrade.
“Desbravador da internet irritantemente humilde. Fã do Twitter. Nerd da cerveja. Estudioso do bacon. Praticante do café.”
More Stories
O Brasil está sem APIs de rede, plataformas digitais e serviços
Brasil propõe fundo de conservação para florestas tropicais na COP28
Gamescom se mudará para o Brasil em junho de 2024