Maio 5, 2024

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O desmatamento na floresta amazônica caiu 66% no mês passado: Brasil

O desmatamento na floresta amazônica caiu 66% no mês passado: Brasil

As árvores sugadoras de carbono da Amazônia são uma importante proteção contra o aquecimento global.

Brasília, Brasil:

O desmatamento na Amazônia brasileira caiu 66 por cento em agosto em comparação com o mesmo mês do ano passado, informou o governo na terça-feira, ao mesmo tempo em que anunciou a demarcação de duas novas reservas indígenas. “Em agosto, a participação do Brasil na maior floresta tropical do mundo reduziu o desmatamento em 66,11%”, disse a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em cerimônia que marcou o Dia da Amazônia.

Isto seguiu-se a uma queda anual semelhante de 66% em Julho – dois meses críticos na Amazónia, quando a desflorestação normalmente aumenta com o início do tempo seco do ano.

De acordo com o monitoramento por satélite da agência brasileira de pesquisas espaciais INPE, o desmatamento na Amazônia brasileira destruiu 1.661 quilômetros quadrados em agosto de 2022, o último ano do mandato de extrema direita de Jair Bolsonaro.

Bolsonaro (2019-2022), aliado do poderoso setor do agronegócio, liderou um aumento acentuado do desmatamento na Amazônia.

“Esses resultados mostram a determinação do governo Lula em quebrar o ciclo de abandono e regressão observado no governo anterior”, disse Silva.

“Se não protegermos as florestas e a sua população, condenaremos o mundo a um aumento brutal das emissões de CO2 e, como resultado, aceleraremos as alterações climáticas.”

Novas Reservas Domésticas

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que anteriormente liderou o Brasil de 2003 a 2010, voltou ao cargo em janeiro prometendo proteger a ameaçada Amazônia, lar de árvores que absorvem carbono, contra o aquecimento global.

A chave para esse compromisso, dizem os investigadores, são as reservas nativas que são consideradas baluartes contra a desflorestação.

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“Se não houver futuro para a Amazônia e seu povo, não haverá futuro para o planeta”, disse Lula ao anunciar as duas novas reservas.

Em abril, seu governo já havia reconhecido seis novos territórios indígenas, capacitando os povos indígenas a ocuparem as terras e utilizarem exclusivamente seus recursos.

E o governo disse na terça-feira que a demarcação poderá ser feita ao final de seis anos.

O país tem cerca de 800 reservas, mas um terço delas não está oficialmente definida, segundo a Agência Brasileira de Assuntos Indígenas.

Nenhuma nova reserva foi definida sob Bolsonaro.

A reserva Rio Gregorio de 187.000 hectares (462.000 acres) e a reserva Acapuri de Cima de 18.000 hectares (44.000 acres) – demarcações – estão enfrentando uma decisão importante da Suprema Corte que pode inviabilizar as tribos ou povos do país. .

A lei atualmente reconhece apenas os territórios ancestrais ocupados pelas comunidades indígenas na época em que a constituição do Brasil foi promulgada em 1988.

Mas os líderes indígenas dizem que certos territórios já não estão ocupados, especialmente durante a ditadura militar das décadas de 1960 a 1980, quando as comunidades foram expulsas.

O caso validará ou invalidará o corte de 1988. Até o momento, seis dos 11 juízes votaram, sendo quatro contra o corte e dois a favor. A nova votação será realizada no dia 20 de setembro.

As reservas indígenas ocupam 13,75% do território brasileiro, a maior parte – como as duas reconhecidas Marte – na Amazônia.

(Além da manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e foi publicada a partir de um feed distribuído.)