Abril 26, 2024

FVO Site

Encontre as últimas notícias do mundo de todos os cantos do globo no site FVO, sua fonte online para cobertura de notícias internacionais.

“Brasil vai lutar pela Copa do Mundo”

Amando, mas Juninho Balista, fala com a confiança de quem já viu de tudo. De muitas maneiras, ele certamente é. Em 2002, a equipe do técnico Luis Felipe Scolari, comandada pelo rejuvenescido Ronaldo, superou adversários do Japão e da Coreia do Sul e conquistou a Copa do Mundo, encerrando a espera de duas décadas do Brasil.

Juninho está pronto para voltar e fazer de novo. Junto com o técnico Tide, ele planeja abrir caminho para que o Brasil reconquiste o título mundial. Ele era diretor do Iduano FC quando assumiu como coordenador da Seleção Brasileira em 2019, após a revanche do Arsenal. É um grande passo – de um clube do interior de São Paulo à instituição suprema do futebol brasileiro. Jogou sob o comando de Tait no Palmyra, mas nunca teve a proximidade que tinha com o técnico brasileiro no Corinthians.

“O futebol não é muito diferente, embora seja de nível inferior”, disse-me Juninho. “É claro que Iduvano e CBF têm dimensões diferentes. Dez anos de meus serviços como dirigente no Iduvano me ajudaram muito. No Iduvano, como jogador, trouxe comigo a experiência de jogar na Inglaterra. Lá a organização foi muito importante.

“Nós nos conhecemos, mas não sou tão próximo do Tide. Valorizo ​​conhecer essa pessoa primeiro e depois conhecer o especialista. O tight também tem essa mentalidade, então vai demorar um pouco para conhecê-lo antes você confia nele.

Apesar de não ter conseguido recuperar a fluência que marcou os dois primeiros anos de governo de Tito, o Brasil conquistou a Copa América. A terceira vitória da Copa Amrica em 15 anos garantiu o domínio regional do Brasil, enquanto Celiso confirmou seu domínio nas eliminatórias da Copa do Mundo.

No entanto, a ligação entre a Seleção de 2021 e a hierarquia da CBF tem se mostrado mais desgastante para Juninho. Em junho, em meio a uma onda de epidemias Covit-19, a Copa América foi realizada no Brasil por insistência de Jair Bolsanaro. Antes da partida, o chefe da organização, Rodrigo Caboglo, foi vítima de assédio sexual. Na cena menos editável, Capoglo foi suspenso e posteriormente removido. Depois de Ricardo Dixira, Marco Polo del Nero e José Maria Marin, Caboclo foi o último líder da CBF a ser insultado.

“Procuramos proteger o máximo possível o time de futebol”, explica Juninho. “Conseguimos separar a Seleção Brasileira dos problemas que a CBF teve.

Mas como uma organização que é distorcida por pensamento de longo prazo, corrupção e má governança pode ter um bom nome? Até os clubes brasileiros parecem cansados ​​de não se importar com a CBF e seus interesses. Eles têm pensado em dividir a liga.

“É difícil para mim dizer isso sem fazer parte do passado”, disse Juninho. “O líder da CBF tem uma responsabilidade enorme. CBF mudou. Hoje na CBF gostei de ser jogador e como treinador agora vivo muito profissionalmente. A CBF não tem que olhar para os indivíduos, mas para o coletivo.

Ele identifica o calendário como um dos principais problemas que impedem o jogo brasileiro com os campeonatos estaduais, muitas vezes o desfile das partidas Davi x Golias, que ocupam o primeiro trimestre do ano. Na primavera, o campeonato nacional começa e vai até dezembro.

“A maioria dos pequenos clubes sobrevive em campeonatos estaduais”, explica Juninho. “Simplesmente veio ao nosso conhecimento então. O calendário não é ainda melhor. A meu ver, como produto, como bom espetáculo, os jogadores não devem jogar mais do que seis, no máximo sete jogos por mês. Esse deve ser o limite. Isso não é responsabilidade apenas da CBF; Isso é responsabilidade dos clubes e daqueles que os dirigem. É por isso que digo: quando você pensa, você tem que pensar coletivamente. Não é suficiente que os líderes de clube pensem sobre seu clube. Eles precisam pensar em um produto, não apenas no futebol. Isso é ainda mais difícil, porque quando você se senta à mesa, todos pensam nos próprios interesses.

“Este será o maior desafio para qualquer pessoa sentada na cadeira da CFF. Isso deve eventualmente acontecer. Chegamos a um ponto em que não é sustentável. Sempre se fala em clubes formarem suas próprias ligas e encerrar campeonatos estaduais. Essa discussão sempre estará lá, mas nenhuma conclusão foi alcançada.

Juninho destaca que o futebol brasileiro precisa de reformas. O calendário, o modelo da liga e o modelo jurídico dos clubes impedem o progresso e a modernização. A maioria dos clubes também tem dívidas enormes. Atlético Mineiro, Corinthians e Cruzeiro estão entre os principais clubes com mais de R $ 160 milhões em dívida.

“Dizer que você não tem dinheiro não é a solução”, diz Juninho. “Há dinheiro, agora você precisa saber como administrar. A gestão precisa de cinco a dez anos de previsão. É difícil por causa da pressão, é a cultura de nossos fãs, a cultura de nossa imprensa, a cultura de nossos diretores. É sobre resultados imediatos. Ele fica por anos. Ele quer que o fim chegue em três anos. Ele não pensou no clube. Em dez anos. “

“É por isso que digo que as pessoas têm que dar em algum momento pelo bem maior que beneficiará o futuro.”

Aqui e agora, Juninho se concentra na preparação para a Copa do Mundo de 2022. Em dezembro, ele acompanhou a Tait em uma viagem para explorar instalações em Doha, capital do Catar. O Brasil não ganha uma Copa do Mundo desde 2002 e a pressão continua. Argentina e Lionel Messi superaram o domínio regional do Brasil na última Copa América, mas a competição na América do Sul é tão fraca que a cada quatro anos o Brasil não pode mais competir com os melhores times da Europa.

“Joguei algumas eliminatórias”, disse Juninho. “Em algumas campanhas, nos classificamos para o último jogo – 1994, 2002. O que conquistamos nessas eliminatórias não foi normal. É fácil, mas não é fácil. As eliminatórias sul-americanas são problemas para o Brasil, problemas para a Argentina. A confiança da CBF valeu a pena: “Não vemos o Brasil na América do Sul porque não tem inimigos”.

Na Copa do Mundo de 2018, o Brasil perdeu de forma dolorosa nas quartas-de-final contra a Bélgica. Equipes da Inglaterra, Croácia e França completaram as semifinais europeias. Para desafiar a Europa, o Brasil quer mais amizades com times do Velho Continente, mas com o calendário lotado e a Liga das Nações isso é quase impossível.

“Acho que estamos perdendo”, admite Juninho. “Estava conosco antes e foi tirado de nós. Gostamos, mas nos sentimos impedidos de jogar com seleções europeias. É muito importante na preparação. Falamos com a FIFA, eles entendem esse problema também.

“A Europa também está se fortalecendo nas ligas. O lado financeiro também está sendo muito calculado. Esse poder financeiro dá um pouco mais de poder. Acho que essa lacuna vai aumentar.

Mesmo assim, Juninho espera que o Brasil saia forte dessas quartas-de-final. Tide e sua equipe nunca mais foram os mesmos depois do trauma em Kazan. O técnico brasileiro está frenético com o equilíbrio perfeito de sua equipe, mas como resultado o jogo do Brasil é mais prático e menos abrangente, muitas vezes levantando críticas no mercado interno.

“Quando o Brasil entra na Copa do Mundo, ou em qualquer partida, entra como favorito”, finaliza Juninho. “Se você me perguntar até onde o Brasil pode ir, espero que o Brasil lute pelo título. O Brasil é forte, com uma geração de jovens talentos, mas ao mesmo tempo experiente. Com experiência anterior em Copas do Mundo, um time com uma equipe altamente preparada equipe técnica, o principal é atuação, equilíbrio, mas sabemos que as pessoas gostam de assistir o ataque do Brasil e sempre jogar o jogo bonito.

READ  Jogadores do Brasil jogam bananas em sua direção durante comemoração de gol