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Inflação do Brasil 2021 mais alta após 2015; O banco central confirma a política dura

BRASÍLIA, 11 Jan (Reuters) – A inflação anual do Brasil atingiu uma baixa de seis anos de 10% em 2021 nesta terça-feira, com dados do governo mostrando pressão sobre as autoridades para pressionar por mais taxas de juros do que a meta de fim de ano do banco central. Caminhadas.

O índice de preços ao consumidor IPCA de referência subiu 10,06% no ano passado, a maior taxa anual desde 2015, segundo o IBGE. Os resultados foram superiores à previsão média de 9,97% em uma pesquisa da Reuters com economistas.

Por lei, o presidente do banco central, Roberto Campos Neto, foi obrigado a escrever uma carta aberta explicando por que a inflação anual não atingiu a meta oficial. Esta é a sexta carta desde que o atual regime de metas de inflação foi formado em 1999. A última foi em 2017.

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Campos disse que a Otan tomou medidas para garantir que as metas de inflação para 2022, 2023 e 2024 sejam cumpridas, reafirmando a necessidade de aumentar as taxas “significativamente dentro da área restrita”.

O aumento da inflação empurrou o banco central brasileiro para um dos ciclos de taxas de juros mais agressivos do mundo no ano passado, elevando sua taxa básica de juros para 9,25% em dezembro, de 2% em março.

Os formuladores de políticas já sinalizaram outro aumento de 150 pontos em fevereiro e disseram que a austeridade do país continuará até que as expectativas de inflação voltem aos trilhos, reiterou Campos Neto em mensagem em sua carta. consulte Mais informação

Os custos de empréstimos mais altos ajudaram o Brasil a entrar em recessão no ano passado, ajudando a aliviar as pressões inflacionárias nos últimos meses.

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A taxa de inflação de 12 meses do país caiu para 10,74% em novembro em relação a dezembro, a primeira queda desde maio de 2020.

No entanto, o eixo completo para 2021 não atingiu a meta anual de 3,75% do banco central e os 5,25% de seu grupo de tolerância.

Só em dezembro, o índice subiu 0,73%, puxado pela projeção de 0,65% do IBGE na pesquisa da Reuters, principalmente pelos preços do vestuário, com alta de 2,06%.

O transporte foi o principal motivo da forte alta de preços na maior economia da América Latina no ano passado, com lucro anual de 21%. Isso foi impulsionado por um aumento anual de 49% nos preços dos combustíveis. Os gastos das famílias aumentaram 13% em relação ao ano anterior, com um aumento de 21% na eletricidade.

Campos Neto disse que a inflação não atingiu a meta, em grande parte devido ao aumento dos preços de importação, especialmente petróleo e outras commodities. A moeda fraca também contribuiu para o impacto, disse ele em sua carta devido a preocupações financeiras no segundo semestre do ano.

Campos OTAN Aumentos nos preços de energia e barreiras globais na cadeia de suprimentos são citados como motivos para a inflação.

Os analistas esperam que a inflação e as taxas de juros mais altas atinjam a economia até 2022, afetando a demanda por moradias e incentivando o investimento corporativo.

O relatório semanal dos economistas do Banco Central reduziu suas projeções de crescimento econômico este ano para apenas 0,28%, com expectativa de inflação de 5,03% – novamente acima da meta oficial de inflação de 2022, com 3,50% e 1,5%. A margem de erro do ponto em ambos os lados.

Reportagem de Marcela Ayers; Edição por Emilia Sithol-Modris e Cynthia Asterman

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