BRASÍLIA, 29 Mar (Reuters) – O Brasil criou 328.507 empregos formais líquidos em fevereiro, mostraram números do Ministério do Trabalho nesta terça-feira, bem acima das expectativas do mercado, em meio a dados positivos em todos os setores e uma contribuição substancial das atividades de serviços.
Economistas em uma pesquisa da Reuters previram que 210.000 empregos seriam criados na maior economia da América Latina no mês passado.
O número, no entanto, ficou abaixo dos 397.463 empregos criados em fevereiro de 2021, segundo dados ajustados.
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O Ministério da Economia vem dizendo que a criação de empregos ajudaria a melhorar a economia em 2022, embora os analistas continuem prevendo um impacto negativo severo na atividade das taxas de juros de dois dígitos e da inflação alta.
Foram criados 215.421 empregos líquidos no setor de serviços em fevereiro, com a indústria ganhando 43.000. Foram criados 39.453 empregos líquidos na construção, 17.415 na agricultura e 13.219 no comércio.
Os números não incluem os quase 40 milhões de trabalhadores indocumentados do país, que não possuem registro formal de emprego.
O número de trabalhadores com carteira assinada subiu para 41,2 milhões em fevereiro, um aumento de 0,8% em relação ao mês anterior, informou o ministério.
Nos dois primeiros meses deste ano, foram criados 478.862 empregos líquidos, ante 651.756 no mesmo período do ano passado.
O salário médio mensal para novos empregos criados caiu 3,15% de janeiro para 1.879 reais (US$ 395,41), informou o governo.
($ 1 = 4,7520 reais)
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Reportagem de Marcela Ayres; edição por Ed Osmond e Paul Simão
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