Nenhuma nação pode sobreviver isolada. Além disso, com os complexos desafios globais enfrentados pelo mundo nos últimos anos, de epidemias, guerras, mudanças climáticas à desigualdade econômica entre fronteiras, a necessidade de cooperação multilateral tornou-se ainda mais significativa.
Para o Brasil, o multilateralismo está no cardápio, já que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou em uma viagem sem escalas de viagens internacionais desde que assumiu o cargo em janeiro. importância na agenda política brasileira.
Em setembro de 2021, em meio à pandemia de Covid, o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, emitiu uma declaração pedindo uma governança mais forte em questões-chave de interesse global. E como parte desse plano, a ONU criou um grupo consultivo de alto nível para apresentar ideias e recomendações sobre como alcançar o multilateralismo efetivo.
Além disso, uma das cadeiras desse painel foi para a própria brasileira Ilona Szabo, fundadora e presidente do Instituto Igarabe, um think tank e action dedicado à segurança humana, digital e climática. Hoje, conversamos com ela sobre essa iniciativa, onde o Brasil se encaixa e para onde vamos a partir daqui.
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O podcast desta semana é patrocinado por Dal Pozzo Advogados. Dal Pozzo representa alguns dos maiores grupos de infraestrutura do Brasil e ajuda clientes estrangeiros a navegar no complexo sistema legal e regulatório do país.
Este episódio usa música de Uppbeat. Códigos de licença: Aspire by Price (B6TUQLVYOWVKY02S) Olhos Fechados de Tobias Voigt (LMXCZYOBVN6WBLXR) feito por FILOFIHI (DH9UI3GUXMPBSOCQ) Espacial por Fugu Vibes (ERYHVK1VMJUYZPGK)
Neste capítulo:
- Ilona Szabo Cientista político e empreendedor cívico brasileiro. É cofundador e diretor executivo do Instituto Igarabe. Sendo o único representante latino-americano no painel, foi selecionado como membro do Comitê Consultivo de Alto Nível da ONU, criado para desenvolver ideias e recomendações para alcançar o multilateralismo efetivo.
Leitura de fundo sobre o Brasil e a diversidade:
- O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva defende uma ordem mundial não centrada nos Estados Unidos. Durante seu primeiro mandato como presidente, ele investiu pesadamente nas relações Sul-Sul. Agora ele pretende fazer o mesmo.
- A primeira viagem de Lula fora da América do Sul aos Estados Unidos foi vista por muitos como um sinal de deferência a Washington (embora sua delegação à China fosse muito maior). Enquanto Lula mantém os EUA próximos, ele pode querer manter os BRICS próximos.
- Ao não comparecer à Cúpula para a Democracia liderada pelos Estados Unidos, o presidente brasileiro reforçou a percepção de que, sob sua liderança, está mais próximo da China e da Rússia do que das potências ocidentais.
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