Maio 8, 2024

FVO Site

Encontre as últimas notícias do mundo de todos os cantos do globo no site FVO, sua fonte online para cobertura de notícias internacionais.

Pesquisadores brasileiros recriam rosto de homem que viveu no Egito há 35 mil anos

Pesquisadores brasileiros recriam rosto de homem que viveu no Egito há 35 mil anos

Usando um processo chamado fotogrametria, pesquisadores brasileiros recriaram digitalmente como seria um homem vivendo no Egito há 35 mil anos.

O esqueleto de um homem de ascendência africana foi descoberto há 40 anos em um sítio arqueológico no Vale do Nilo, no Egito.

A única pista arqueológica encontrada perto de seu corpo foi um machado de pedra.

Este homem é o Homo sapiens mais antigo descoberto no Egito e um dos mais antigos do mundo. Acredita-se que ele tivesse 1,6 metro de altura e entre 17 e 29 anos na época de sua morte.

“A maior parte dos ossos do esqueleto está preservada, embora haja alguma perda”, disse o arqueólogo Mosir Elias Santos, um dos dois cientistas envolvidos na criação da imagem do rosto do homem. “Mas a estrutura principal para a aproximação facial, o crânio, está bem preservado”, disse. ciência direta.

Santos e Cesaro Moraes, um designer 3D, descobriram que o crânio tinha uma estrutura predominantemente moderna, embora a mandíbula fosse muito mais robusta do que normalmente se vê no Homo sapiens contemporâneo.

O uso da fotogrametria na arqueologia remonta a décadas, mas os recentes avanços tecnológicos tornaram a técnica mais acessível e precisa.

Basicamente, a fotogrametria cria renderizações 3D a partir de imagens 2D e usa correspondência de recursos para capturar um artefato, um cemitério ou, neste caso, um crânio humano, de todos os ângulos.

Os cientistas brasileiros admitem que sua recriação digital é apenas uma aproximação, mas dizem que seu trabalho deve ajudar os cientistas a entender um capítulo importante da evolução humana.

O uso da tecnologia digital para recriar imagens dos rostos dos mortos há muito tempo fez avanços significativos nos últimos anos. Um dos exemplos mais espetaculares é Ramsés II, um dos faraós mais famosos do Egito.

READ  Licinio Januario criará WoloTV Black-Focused Global Streaming Service do Brasil

Mais recentemente, pesquisadores publicaram uma construção 3D de uma antiga mulher nabateia com base em restos descobertos em 2015 em uma tumba de 2.000 anos em Hegra, um sítio arqueológico no noroeste da Arábia Saudita.

Atualizado: 09 de abril de 2023, 10h18