Maio 8, 2024

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Estudo mostra a energia solar flutuante do Brasil – PV Magazine International

Estudo mostra a energia solar flutuante do Brasil – PV Magazine International

Cientistas brasileiros calcularam o potencial de produção solar flutuante no Brasil, assumindo que seja apenas 1% da área de corpos d’água artificiais. Os resultados mostram uma capacidade instalada de 43 GW para o Brasil como um todo, com o estado de Minas Gerais liderando com 6 GW, seguido pela Bahia com 4,59 GW e São Paulo com 3,87 GW.

de revista brasil pv

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolveram um modelo matemático para calcular o potencial de produção solar flutuante no Brasil, detalhando os resultados para cada estado.

O estudo considera apenas 1% do potencial de produção de corpos d’água artificiais, como hidrelétricas e barragens, e sua área disponível. A equipe usou o banco de dados da Agência Nacional de Água e o software QGIS para filtrar corpos d’água artificiais, totalizando 174.526, excluindo aqueles em terras nativas.

As variáveis ​​de entrada do modelo não são apenas a radiação solar no Brasil, mas também a temperatura, incluindo a temperatura média anual da superfície do ar e a velocidade média anual do vento. “Este artigo difere de outros estudos que geralmente consideram apenas recursos solares, pois o desempenho dos módulos fotovoltaicos é mais sensível à temperatura”, disseram os pesquisadores.

O sistema fotovoltaico flutuante modelado utiliza módulos da Globo Brasil, fabricante brasileira de módulos, com capacidade de 320 W e eficiência de 16,49%. O modelo assume que cada MW de energia solar flutuante cobre aproximadamente 10.512 metros quadrados.

Os resultados mostram que o Brasil pode gerar 79,37 GWh de eletricidade por ano a partir da energia solar flutuante, equivalente a uma capacidade potencial instalada de 43,28 GW. Aproximadamente 72% dessa energia corresponde a usinas hidrelétricas, com capacidade instalada de 31,5 GW e produção de 57,38 GWh por ano.

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Essa energia solar flutuante corresponde à produção anual de eletricidade de Itaipu, a maior hidrelétrica do Brasil, e 12,7% da produção total de eletricidade do Brasil. Pode fornecer eletricidade a 41 milhões de domicílios brasileiros, 56% do total.

A região com maior potencial é o Nordeste, com 10,58 GW ou 24,5% do total, combinando melhor radiação solar e maior número de corpos d’água artificiais. Foi seguido pelo Sudeste 10,08 GW (23,3%), Norte 8,5 GW (19,7%), Centro 8,2 GW (18,9%) e Sul 5,93 GW (13,7%).

Os resultados para cada estado são os seguintes:

  1. Minas Gerais: 6 GW
  2. Bahia: 4,59 GW
  3. São Paulo: 3,87 GW
  4. Mato Grosso do Sul: 3,73 GW
  5. Pará: 3,23 GW
  6. Goiás: 3,16 GW
  7. Paraná: 2,82 GW
  8. Amazonas: 2,69 GW
  9. Rio Grande do Sul: 2,65 GW
  10. Cara: 2,40 GW
  11. Tokendins: 1.214 GW
  12. Mato Grosso: 1.211 GW
  13. Rondônia: 1,18 GW
  14. Rio Grande do Norte: 816 MW
  15. Maranhão: 812 MW
  16. Paraíba: 666 MW
  17. Piauí: 623 MW
  18. Pernambuco: 516 MW
  19. Santa Catarina: 463 MW
  20. Rio de Janeiro: 141 MW
  21. Alagos: 120 MW
  22. Capacidade: 88 MW
  23. Espírito Santo: 68 MW
  24. Capacidade: 63 MW
  25. Distrito Federal de Brasília: 59 MW
  26. Serkip: 32 MW
  27. Área cultivada: 5 MW

“Apenas 1% das áreas de corpos d’água artificiais pode fornecer energia elétrica, 39% no Centro-Oeste, 25% no Nordeste, 42% no Norte, 8% no Sudeste e 12% no Sul. No estado de Mato Grosso do Sul (MS) todo o seu consumo é fornecido, e a energia gerada pode ser exportada para outros estados”, opinaram os cientistas.

Eles apresentaram seus resultados”Viabilidade técnica de sistemas fotovoltaicos flutuantes em águas artificiais no Brasil.,” publicado em Energia renovável.