BRASÍLIA, 17 de setembro (Reuters) – O Brasil encerrará a exploração de petróleo na margem equatorial, mas a estatal Petrobras (PETR4.SA) deve adotar uma abordagem “cautelosa” dada a necessidade de tomar precauções para proteger o meio ambiente, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad disse. disse domingo.
A margem equatorial é de cerca de 2.200 quilômetros (1.370 milhas) de recursos de águas profundas e ultraprofundas na costa norte e nordeste do Brasil.
“Podemos precisar de petróleo da margem equatorial com a condição de que a Petrobras tome precauções ambientais e a Petrobras esteja muito disposta a considerar isso”, disse Haddad em entrevista à televisão.
“É um santuário de biodiversidade que precisamos cuidar e que conta com recursos incríveis”, disse ele.
A agência ambiental brasileira Ibama já havia negado à Petrobras uma licença para conduzir a exploração na região. Afirmou que o estudo apresentado pela petrolífera, elaborado durante o governo anterior, estava incompleto e não abordava muitas questões de protecção ambiental.
A Petrobras recorreu, mas o Ibama ainda não respondeu.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também disse em entrevista recente que a área poderia ser explorada.
“O Brasil não vai parar de explorar a margem equatorial. Se encontrar a riqueza que acredita estar ali, caberá ao Estado decidir se vai explorá-la ou não”, disse durante visita à Índia.
Haddad também lembrou que a Petrobras anunciou recentemente investimentos de 100 bilhões de reais (US$ 20,5 bilhões) em energia eólica.
($ 1 = 4,8679 arroz)
Reportagem de Lisandra Paraguassu; Escrito por Steven Gratton; Edição por Edwina Gibbs
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