Maio 3, 2024

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Brasil aprova pela primeira vez nova fronteira petrolífera, revela primeiras estimativas

Brasil aprova pela primeira vez nova fronteira petrolífera, revela primeiras estimativas

Ministério de Minas e Energia do Brasil declarado A agência de proteção ambiental do país, IPAMA, concedeu na sexta-feira à Petrobras sua primeira licença para explorar petróleo na chamada Margem Equatorial, que fica ao longo das costas norte e nordeste do país e é considerada uma das novas fronteiras petrolíferas mais promissoras do mundo.

A concessão abrange dois blocos petrolíferos na Bacia Potiguar, na costa nordeste do Brasil (ver mapa abaixo). O governo nota que existem “reservas estimadas em 2 mil milhões de barris”.

Fonte: ANP

O petróleo ao longo do equador tem sido uma das questões mais controversas no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Muitos acreditam que estas reservas inexploradas podem trazer liquidez ao país, criar empregos e aumentar as receitas do governo. Outros apontam que as reservas de petróleo vão contra as ousadas metas ambientais que Lula estabeleceu para o Brasil.

Em maio, o Ibama negou licenças para exploração de petróleo em campos próximos à foz do Amazonas – e a agência tem estado sob intensa pressão de outros poderes do governo. Até o gabinete do procurador-geral entrou na briga, tentando encontrar formas legais de contornar a decisão.

A pressão sobre o petróleo alimentou temores de que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, possa deixar o governo. Silva comparou a perfuração na foz do Amazonas à destruição ambiental causada pela hidrelétrica de Belo Monte, que foi uma das razões pelas quais ela renunciou ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva depois de se tornar ministra do Meio Ambiente em 2008.

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre da Silveira, um defensor ferrenho da exploração de petróleo ao longo da orla equatorial, diz que a perfuração de combustíveis fósseis está, na verdade, alinhada com as metas ambientais do Brasil. “Isso significa mais recursos para financiar a transição energética e, com isso, avançar ainda mais rápido na migração da matriz de combustíveis fósseis para uma transição energética real.”

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Ele continuou: “Vamos avançar na nossa política de descarbonização com biocombustíveis e investir em energia limpa: eólica, solar, biomassa e biometano”.

Senhor. Silveira disse. Isto representa um aumento de 37% nas reservas de petróleo do Brasil, que atualmente são de 14,8 bilhões de barris.