Abril 27, 2024

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Brasil: 600 mil mortes Govt, menos casos | Canberra Times

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Os bares de São Paulo voltam a ficar lotados para as noites felizes, os políticos da capital brasileira quase terminam as sessões de vídeo via zoom e as praias do Rio de Janeiro estão lotadas. Os apelos à exclusão social severa parecem ser uma lembrança. O Brasil parece querer voltar à normalidade pré-epidêmica, com um número de mortos superior a 600 mil, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde. A América do Sul se tornou o segundo país, depois dos Estados Unidos, a ultrapassar o número de 600.000 mortes causadas pelo vírus. O número médio diário de mortos no país é de cerca de 500 por mês, ante mais de 3.000 em abril. Quase 45% da população está totalmente vacinada e os idosos recebem uma injeção de reforço. Nosso mundo de pesquisas online mostra que uma alta porcentagem de brasileiros está pelo menos parcialmente vacinada em comparação com americanos ou alemães. O empreendimento incentivou prefeitos e governadores a permitir que os torcedores participem de jogos de futebol, e os bares e restaurantes permanecem abertos por curtos períodos de tempo. Alguns até pensam no fim dos comandos da máscara e as pessoas os ignoram de qualquer maneira. Marcelo Guerrero, o quarto ministro da saúde do Brasil desde o início da epidemia, recomendou em entrevista coletiva na sexta-feira que as máscaras não deveriam ser obrigatórias. “Por que eu deveria aprovar uma lei para forçar as pessoas a usar preservativos? Nem pense nisso”, disse ele. O prefeito do Rio anunciou planos de trazer de volta a grande festa de Réveillon da cidade na Praia de Copacabana. Os analistas estão preocupados com o potencial de propagação da variação delta. Entre eles está Miguel Lago, diretor-gerente do Instituto Brasileiro de Pesquisas em Políticas de Saúde, que assessora autoridades de saúde pública. Ele acredita que as autoridades estão assumindo um risco significativo ao anunciar mais inaugurações e celebrações, e que o Brasil poderá em breve ver mais internações hospitalares. “A epidemia diminuiu, mas 500 mortes por dia não é bom. E mesmo metade da população não está totalmente vacinada”, disse Lago. Na manhã de sexta-feira, em Copacabana, onde acontecerá a festa de Reveillon carioca dentro de três meses, um grupo de ativistas segurou um monumento em sua areia, centenas de lenços brancos amarrados em cordas, para fazer o luto pelos 600 mil mortos cariocas. Do outro lado da cidade, em um grupo de apoio a familiares de pessoas infectadas com o vírus, Bruna Chávez lamentou a morte de sua mãe e sua madrasta. “Não são apenas 600.000 pessoas; há muitos que morrem emocionalmente com elas”, disse Chávez em uma entrevista. “É ridículo que as pessoas tratem isso como um número pequeno. É um número grande.” Muitos no Brasil continuam subestimando a gravidade da epidemia, entre eles o presidente Jair Bolzano, cuja reputação despencou devido à confusa resposta à epidemia de seu governo. Ele também continua criticando as restrições às atividades aprovadas por prefeitos e governadores, dizendo que a economia brasileira deveria estar zumbindo para não causar maiores sofrimentos aos pobres. Durante uma transmissão ao vivo no Facebook na noite de quinta-feira, ele mostrou uma série de artigos de jornal relatando a turbulência econômica na Europa e nos Estados Unidos. Australian Associated Press

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