(Adiciona comentários do CEO nos parágrafos 4-6)
Por Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO, 19 Jul (Reuters) – A petrolífera estatal brasileira Petrobras decidiu vender seu cluster Bahia-Terra, no nordeste do Brasil, mas não descarta uma possível parceria no ativo, disseram executivos nesta quarta-feira.
A decisão é um golpe para a petroleira brasileira Petroreconcavo e para a energética Eniva, que no ano passado fizeram uma oferta conjunta pelo cluster selecionado para ir à fase de negociação.
A oferta deles foi de mais de US$ 1,4 bilhão, disse a Petrobras na época, mas um acordo nunca foi assinado entre as partes.
Apesar de desistir da venda, a Petrobras deixou a porta aberta para uma potencial parceria com a Petroreconção na Bahia-Terra.
“Estamos nos aproximando da Petroreconcao. Temos um bom relacionamento com eles, eles são uma empresa séria e estamos tendo boas conversas”, disse o CEO Jean-Paul Prates a repórteres em um evento.
A Bahia-Terra fez parte de um programa de desinvestimento mais amplo empreendido pela Petrobras nos últimos anos para reduzir seus altos níveis de dívida, incluindo a venda de refinarias e campos de gás não petrolíferos importantes.
No entanto, quando o novo governo de esquerda do Brasil assumiu o cargo em janeiro, interrompeu as vendas de ativos em andamento.
A Bahia-Terra detém 28 licenças para operar campos offshore de gás e petróleo localizados no estado da Bahia. Sua produção média no início de 2021 é de cerca de 13.500 barris de petróleo por dia e 660.000 metros cúbicos de gás por dia. (Reportagem de Marta Noguera; Edição de Steven Gratton)
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