17h18 JST, 29 de setembro de 2023
RIO DE JANEIRO (Reuters) – Luis Cassiano sobe uma escada e coloca delicadamente pequenos ramos de plantas em um telhado de zinco em um bairro pobre do Rio de Janeiro.
O ambientalista brasileiro de 53 anos está cultivando “telhados verdes” na tentativa de reduzir o calor dentro das casas do Rio.
Uma onda de calor incomum no inverno no centro do Brasil pode levar as temperaturas a um recorde sazonal, dizem os meteorologistas, atingindo 40-45°C nas principais cidades nos próximos dias.
“O projeto foi iniciado por necessidade. Eu estava suando muito, então tive que encontrar uma solução”, disse Cassiano, que coordena o projeto.
Nas comunidades informais da classe trabalhadora do Brasil, as casas conhecidas como favelas são construídas próximas umas das outras, usando sucata como telhados.
Os telhados verdes absorvem o calor e atuam como isolantes dos edifícios, reduzindo a energia necessária para fornecer refrigeração e aquecimento, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA.
“O maior benefício não é apenas a queda da temperatura, mas também deixa as casas mais bonitas e atrai pássaros e borboletas”, disse Cassiano.
Ele escolheu espécies de plantas rasteiras, como Drescandia zebrina, para evitar pesar ou danificar os edifícios. As plantas devem ser abrigos rubícolas ou rochosos para resistir ao calor.
Cassiano espera que mais pessoas adotem a ideia de telhados verdes nas comunidades brasileiras, que, segundo ele, não são apenas para residências de alto padrão ou shoppings sofisticados.
“As pessoas que moram aqui [the favela] Geralmente optamos por opções mais rápidas, como ventiladores ou ar condicionado, mas podemos criar plantas em nosso habitat”, disse ele.
“Não podemos colocar árvores nas favelas porque não há muito espaço, mas há muito espaço em cima das casas que pode ser usado para plantar”.
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