(Bloomberg) – Os analistas no Brasil elevaram a previsão para a taxa básica de juros de 2022 pela terceira semana consecutiva, enquanto o Congresso discute como financiar os novos gastos sociais do governo.
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De acordo com uma pesquisa divulgada pelo banco central na segunda-feira, os legisladores irão aumentar os custos dos empréstimos para 11% até o final do próximo ano. Os economistas mantiveram a estimativa de 9,25% para o final de 2021, marcando a segunda alta consecutiva de 150 pontos base em dezembro.
O Congresso brasileiro está avaliando mudanças que irão afrouxar a regra de gastos do país para permitir novas transferências de dinheiro para os pobres. A proposta para ajudar a financiar o programa comunitário foi aprovada na primeira votação da Câmara na semana passada. Os investidores temem que esse debate leve a gastos financeiros maiores do que o esperado, o que levará a inflação acima da meta.
Os responsáveis pela política monetária liderados por Roberto Campos Neto já têm a posição mais restritiva do mundo: desde março elevaram os juros em 575 pontos base. Na última reunião de política monetária, os conselheiros do banco discutiram o aumento da taxa acima de 150 pontos base, conforme a ata.
Os analistas projetam uma inflação anual de 9,33% neste ano e 4,63% em 2022. O banco central brasileiro tem como meta uma inflação de 3,75% neste ano e 3,5% em 2022.
Com o aperto da política monetária, a atividade econômica dá sinais de declínio. Estimativas de analistas sugerem crescimento de 4,93% neste ano e apenas 1% em 2022.
Nota Original: Analistas brasileiros aumentam previsão do índice de referência de 2022 para 11%
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