Há Loft, um unicórnio proptech brasileiro Cerca de 380 funcionários foram demitidosou 12% de sua força de trabalho, a empresa anunciou hoje.
As demissões marcam a segunda rodada de cortes da empresa até agora este ano. Em abril, a Bloomberg Line informou que a Loft 159 empregos foram cortados. Isso significa que a Loft demitiu quase 540 trabalhadores até agora este ano. Atualmente, existem cerca de 3.200 funcionários.
Em um comunicado enviado por e-mail, a Loft – que diz usar tecnologia para simplificar e agilizar transações imobiliárias e de empréstimos – descreveu a mudança como uma “reestruturação de suas operações”. Ele disse que os funcionários afetados eram “servos da Loft e das empresas adquiridas”.
Os funcionários afetados receberão um pacote de benefícios especial, que inclui:
- Prorrogação do plano de saúde para titular e dependentes por 2 meses;
- apoiar o processo de transferência profissional;
- Facilidade de participação no esquema de opções de ações para pessoas elegíveis.
A empresa acrescentou:
A Loft agradece a dedicação dos funcionários que deixaram a empresa, está empenhada em ajudá-los na transição para o mercado, se possível, e lamenta a perda desses profissionais. Após quatro anos de crescimento agressivo e constante, os cortes de pessoal se somam a outras medidas de aumento de eficiência tomadas nos últimos meses por meio de produtos desenvolvidos organicamente e aquisições. Por meio desses movimentos, o Loft Group está se ajustando à nova realidade global, dando passos fundamentais para dar continuidade ao atual momento de forte crescimento de seus negócios e oferecendo produtos inovadores aos clientes, incluindo agentes imobiliários e corretores de todo o país.
A Loft pretende servir como um “balcão único” para os brasileiros para ajudá-los a gerenciar o processo de compra e venda de casas. No ano passado, a Loft adquiriu a startup TrueHome, com sede na Cidade do México, e entrou nesse mercado no que descreveu como o “início” de sua expansão internacional. Nesse período, a empresa “tornou-se a plataforma de comércio eletrônico imobiliário de maior bilheteria em mercados emergentes fora da China.
Em abril de 2021, o TechCrunch informou Loft, com sede em São Paulo, fecha US$ 100 milhões em financiamento A empresa está avaliada em US$ 2,9 bilhões. Na época, seus fundadores disseram ao TechCrunch que a startup havia aumentado sua avaliação em US$ 700 milhões em questão de semanas. Desde o seu lançamento em 2018, o loft foi elevado $ 800 milhões em financiamento de capital de uma base de investidores, incluindo Baillie Gifford, Andreessen Horowitz (a16z), D1 Capital, QED e Tiger Global.
Em 2020, a Loft viu um aumento de “10 a 15 vezes” no número de listagens em seu site, de acordo com o cofundador e co-CEO Matt Banks. Na época de seu último aumento em abril de 2021, a empresa disse que mantinha ativamente mais de 13.000 listagens de propriedades em cerca de 130 regiões de São Paulo e Rio de Janeiro e fez parceria com mais de 30.000 corretores.
No início deste ano, o cofundador da Loft Christian Huber disse que “a governança e a conformidade da empresa para os mercados de capitais dos EUA estão prontas”, mas “podem esperar”. [for] Melhor momento para ir a público”, disse Bloomberg Linea.
Da mesma forma, outra proptech na região, a corretora imobiliária digital brasileira QuintoAndor, Lançado em junho na Cidade do México, a primeira vez que uma startup se expandiu para fora de seu país de origem. Em agosto passado, QuintoAndor anunciou Arrecadou US$ 120 milhões Com avaliação de US$ 5 bilhões. Em abril, a empresa Demitiu 160 pessoasou 4% de sua força de trabalho.
Assim como nos EUA, fica claro que a América Latina está enfrentando uma recessão devido ao aumento das taxas de juros. Em junho, Redfin e Compass realizaram demissões, informou o TechCrunch Um total de 920 pessoas.
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