Aker Solutions, SLB (anteriormente Schlumberger) e Subsea 7 formaram recentemente uma joint venture para fornecer soluções submarinas integradas para a indústria de petróleo e gás.
Batizada de Onesubea, a nova empresa (70% SLB, 20% Aker Solutions e 10% Subsea 7) é especializada em sistemas de produção submarinos (SPS) e umbilicais, risers e flowlines submarinos (SURF).
Nesta entrevista ao BNamericas, Maria Peralta, VP global de SPS da Onsupsia, enfatiza que a aliança entre os três principais fornecedores do setor permitirá mais agilidade no desenvolvimento de projetos offshore.
Ele também destacou oportunidades no Brasil e nos países vizinhos Guiana e Suriname.
BNamericas: O que motivou a criação de uma joint venture entre Aker Solutions, SLB e Subsea 7?
Peralta: A JV compreende as divisões offshore da Aker Solutions e SLB. Temos um parceiro financeiro, a Subsea 7. A participação deste último é a Subsea Integrated Alliance, uma aliança global não afiliada à Onesubsea, que permitirá à nova empresa oferecer soluções mais integradas, incluindo EPCI. [engineering, procurement, construction and installation].
O objetivo básico é continuar a apoiar os nossos clientes e desenvolver soluções que permitam gerar energia disponível, sustentável e acessível do ponto de vista financeiro.
Ele disse que o desenvolvimento de petróleo e gás deveria ser cada vez mais ativo. Além disso, ao unirmos forças, acreditamos que teremos um portfólio tecnológico que fornecerá aos nossos clientes soluções tecnológicas que os ajudarão a reduzir o tempo de arranque, a produzir de forma eficiente, a reduzir as emissões de CO2 e a apoiá-los na sua transição energética. .
BNamericas: Tanto a Aker Solutions quanto a Onesubse já tinham portfólios de equipamentos offshore muito fortes. Qual o ganho em termos de complementaridade com a formação da JV?
Peralta: A complementaridade é real, e posso citar exemplos como soluções de sistemas tradicionais de produção submarina envolvendo equipamentos como compressão e processamento submarino, umbilicais e árvores de natal molhadas, manifolds.
A Aker Solutions é particularmente eficaz em suas soluções tecnológicas para grandes campos de gás seco quando a compressão submarina é crítica para tornar o gás viável.
Um legado marítimo [the company that existed before the JV, without Aker Solutions] Oferece melhor experiência em campos pequenos e gás úmido.
Em conexão com a SPS, a Aker Solutions desenvolveu tecnologias padrão para árvores de Natal verticais legadas no Mar do Norte e, posteriormente, em todo o mundo. Onesupsee fez algo semelhante para árvores horizontais.
Ao contrário da Acre Solutions, a OneSupsea não possui cordão umbilical.
E a entrada da Subsea 7, através da Subsea Integrated Alliance, automaticamente nos permite oferecer soluções totalmente integradas, incluindo EPCI.
BNamericas: Quais são as oportunidades de negócios no Brasil?
Peralta: O mercado brasileiro é muito estratégico para a Onesubse. Já investe aqui há décadas em duas empresas legadas, a Subsea 7, tanto na fabricação de equipamentos quanto em serviços, além de recursos humanos.
A formação da JV não mudará nosso foco no Brasil. Queremos continuar sendo parceiros de nossos clientes aqui e esperamos crescer no país. Nosso plano é de crescimento.
BNamericas: Você ainda vê potencial no pré-sal, com descobertas levando a campos como Dubeys e Peugeots, apesar das taxas de sucesso geoespacial reduzidas em comparação com aquelas vistas no passado?
Peralta: Certamente continuaremos investindo para atender às demandas dos projetos já sancionados e contratados nos próximos leilões.
Embora ainda não existam novos campos como Tupi e Búzios, temos soluções técnicas que podem apoiar os nossos clientes, não só na fase de exploração, mas também na fase de produção e na manutenção de ativos, garantindo que as reservas estejam disponíveis ao máximo. recuperado.
Para a Onsupsia, é importante ressaltar que o Brasil não é o único mercado brasileiro. É também um centro global para os mercados internacionais. Clientes como TotalEnergies, Chevron e BP fazem parte do nosso portfólio, com Equinor e Aker BP operando aqui ou em outros hubs globais. O Brasil continuará a ser um centro global de implementação de programas para o mundo. Também desenvolvemos novas tecnologias aqui.
BNamericas: Quais são os principais mercados da JV na América Latina?
Peralta: O Suriname é certamente muito importante. Temos uma relação de longa data com a TotalEnergies e este é definitivamente um mercado em que apostamos. E com a Onesubea, podemos fazer parceria para apoiar esse cliente. Será necessário um esforço significativo porque é um país em desenvolvimento, mas possui reservas significativas.
BNamericas: E a Guiana?
Peralta: Afinal, a Guiana está com a ExxonMobil. Já fizemos negócios com essa petroleira, basicamente na área de umbilicais e perfuração.
BNamericas: Voltando ao Brasil, quais operadoras além da Petrobras vocês atendem?
Peralta: A Petrobras é o maior cliente e continuará sendo, mas estamos trabalhando com outras operadoras menores e independentes, como TotalEnergies, Enauta e Trident Energy, para fornecer produtos e serviços que garantam que seus projetos maduros continuem a produzir.
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