Maio 3, 2024

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Inflação do Brasil está um pouco pior, diz chefe do Banco Central

Inflação do Brasil está um pouco pior, diz chefe do Banco Central

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, disse que os últimos dados de inflação pioraram, mas ressaltou que o banco não depende de medidas de índice único para moldar suas decisões políticas.

“Recentemente, tivemos um número de inflação um pouco pior, carregado de componentes mais voláteis”, disse ele em evento organizado pelo think tank EsferaBR.

“Mas não lidamos com dados em tempo real. Vemos isso (inflação) como uma tendência.”

A inflação atingiu 4,24% nos 12 meses encerrados em meados de agosto.

No início deste mês, o banco central iniciou um ciclo de flexibilização ao cortar as taxas de juro em 50 pontos base, para 13,25%, sinalizando o mesmo para futuras reuniões, uma vez que os membros do conselho consideraram o ritmo “apropriado”.

Após as novas regras fiscais propostas pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva para controlar o crescimento descontrolado da dívida pública, Campos Neto enfatizou a necessidade de expandir as receitas fiscais através de meios sustentáveis, aumentando assim as perspectivas para as contas públicas e as taxas de juro.

“O governo está fazendo um grande esforço e não se trata apenas disso”, disse ele.

Campos Neto não quis comentar diretamente sobre as medidas propostas destinadas a tributar fundos de investimento offshore e fechados que o governo pretende submeter aos legisladores.

Mas, de um modo geral, devem ser tomadas medidas para garantir a eficiência e a continuidade dos processos de cobrança para proteger a base de receitas, disse ele.

Reportagem de Marcela Ayers, edição de Nick Zieminski

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