Maio 5, 2024

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Impacto limitado da infecção alimentar no Brasil

Impacto limitado da infecção alimentar no Brasil

Segundo pesquisadores no Brasil, não houve grande diferença no número de infecções de origem alimentar relatadas antes e depois da pandemia do coronavírus.

O estudo analisou dados de notificações de doenças transmitidas por alimentos no Brasil em 2018 e 2019, previamente definidas e categorizadas durante a pandemia de Covid-19 de 2020 e 2021.

Dadas as medidas de distanciamento social que fecharam escolas, restaurantes e outros estabelecimentos considerados desnecessários, espera-se que o estudo mostre uma diferença significativa nas notificações e casos como observado em outros países.

No Brasil, dados anteriores mostraram 7.630 surtos entre 2007 e 2017, com 134.046 doenças, 19.394 hospitalizações e 127 mortes. Contudo, alguns estados e municípios brasileiros possuem estatísticas e dados relevantes.

Foram analisados ​​dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, avaliando taxa de incidência global, mortalidade e morbidade, locais de contaminação e critérios para confirmação do agente patogênico.

De 2018 a 2021, foram notificadas 2.206 doenças transmitidas por alimentos. A taxa de letalidade foi de 0,5 por cento em ambos os períodos. A taxa de incidência foi de 6,48 por 100.000 habitantes, em comparação com 3,92 por 100.000 habitantes durante as epidemias, informou o estudo. Nutrientes do diário.

Os sistemas de explosão são diferentes
Devido ao confinamento, havia uma expectativa de que a maioria dos incidentes durante a pandemia seriam casos domésticos reflectidos nos dados. Os surtos domésticos representam cerca de 40 por cento dos incidentes, disseram os cientistas, mostrando a importância de campanhas e outras medidas para reduzir estes casos.

Os dados mostraram uma diferença significativa entre o tipo de teste e os critérios utilizados para confirmar os surtos antes e depois da epidemia. Os exames laboratoriais clínicos e os relatórios clínicos para promatologia aumentaram.

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Segundo os dados do estudo, o Brasil continua enfrentando problemas no controle de doenças transmitidas por alimentos, disseram os cientistas. A dimensão do país dificulta as actividades de fiscalização em todos os estabelecimentos de produção alimentar e agregados familiares, bem como a falta de formação e sensibilização do pessoal responsável pelo preenchimento dos formulários de monitorização.

Não houve diferença significativa no número de notificações antes e depois da epidemia. Porém, ao comparar os dois períodos, houve uma grande diferença no local onde ocorreram os surtos, com redução de casos em eventos comunitários e aumento de notificações em hospitais e unidades de saúde.

“O aumento de notificações em hospitais e unidades de saúde demonstra a necessidade de melhorar os conhecimentos, atitudes e práticas de segurança alimentar dos manipuladores de alimentos e profissionais de saúde quando lidam com pacientes vulneráveis”, afirmam os investigadores.

As limitações do estudo incluem o curto período de quatro anos de dados, bem como a fiabilidade dos registos, e as doenças transmitidas por alimentos são frequentemente subnotificadas.

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