O declínio de 33,6% é baseado em imagens de satélite capturadas pela Agência Espacial Nacional, que disse que um total de 2.649 quilômetros quadrados (1.020 milhas quadradas) de floresta tropical foi cortado de janeiro a junho.
Isso se compara a um mínimo de 3.988 quilômetros quadrados nos primeiros seis meses de 2022, quando o presidente de extrema direita e pró-negócios Jair Bolsonaro ainda estava no poder.
“Atingimos uma tendência constante de queda no desmatamento na Amazônia”, disse a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em entrevista coletiva.
Em comparação com junho de 2022, o declínio foi ainda maior em junho – 41%.
Esses bons resultados decorrem das políticas de Lula para combater as mudanças climáticas e o desmatamento da maior floresta tropical do mundo, disse Silva.
Durante o mandato de Bolsonaro de 2019 a 2022, o desmatamento na Amazônia aumentou 75% em comparação com a média da década anterior.
No mês passado, Lula lançou um plano ambicioso para combater o desmatamento ilegal na Amazônia, dias depois que legisladores da oposição no Congresso aprovaram mudanças que retiraram do Ministério do Meio Ambiente alguns poderes importantes.
O governo esquerdista de Lula prometeu confiscar metade das terras desmatadas ilegalmente em áreas designadas como proteção ambiental especial, separar três milhões de hectares (7,4 milhões de acres) de terras protegidas até 2027 e fortalecer a rede brasileira de monitores ambientais.
“O governo está agindo novamente, aplicando a lei e protegendo o tesouro único da Amazônia. Está reduzindo o número de desmatamento”, disse Marzio Astrini, chefe do grupo ambiental do órgão de vigilância do clima.
Lula, 77 anos, tentou persuadir os países mais ricos do mundo a pagar pelos esforços destinados a proteger a floresta tropical, somando-se ao trabalho da Noruega e da Alemanha, conhecido como Fundo Amazônia.
A proteção ambiental é uma questão fundamental, já que o bloco comercial sul-americano Mercosul negocia um acordo de livre comércio há muito adiado com a União Europeia.
A União Européia recentemente fez novas exigências aos quatro países do Mercosul para combater o crime ambiental.
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