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Covid-19 mostra desigualdades sociais no Brasil e mata 2 pessoas na Bolívia – Mercopress

Covid-19 mostra desigualdades sociais no Brasil e mata 2 pessoas na Bolívia – Mercopress

Covid-19 mostra disparidades sociais no Brasil e mata 2 na Bolívia

Domingo, 24 de dezembro de 2023 – 13h12 UTC


Pacientes em unidades de saúde privadas no Brasil tiveram melhor desempenho, em média, para a Covid-19 do que aqueles tratados em hospitais públicos.

Segundo estudo da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) divulgado esta semana, a Covid-19 se tornou reflexo das desigualdades socioeconômicas e de saúde no país sul-americano – a Bolívia, membro pleno do Mercosul desde o início deste mês . — Dois morreram de doença.

O “Mortalidade hospitalar no Brasil de 2020 a 2022: um panorama transversalA Agência Brasil informa que pesquisas secundárias das cientistas Margareth Portela, Mônica Martins, Sheyla Lemos, Carla Andrade e Claudia Pereira ressaltam a urgência de suprir a falta de investimento na rede pública de saúde do país, conhecida como SUS.

Apresentado no International Journal for Equity in Health, o estudo revela que as disparidades nas taxas de mortalidade entre pacientes hospitalizados com Covid-19 não estão relacionadas apenas à faixa etária e à gravidade dos casos, mas também às disparidades sociais e regionais e às disparidades no acesso a serviços de alta qualidade. atendimento de qualidade. Manutenção.

O estudo utilizou dados de fontes públicas e o SUS atendeu mais de 70% dos hospitais Covid-19 no Brasil, beneficiando os grupos mais vulneráveis. Porém, apesar dessa cobertura, o SUS apresentava elevada taxa de mortalidade hospitalar. Em contrapartida, os hospitais privados e filantrópicos não pertencentes ao SUS produziram melhores resultados.

O Sul do Brasil apresentou o desempenho mais positivo entre as macrorregiões, enquanto o Norte teve o desempenho mais favorável. Os resultados do estudo indicam maiores taxas de mortalidade hospitalar por Covid-19 entre pessoas negras em todo o país e entre indígenas nas regiões Norte e Centro-Oeste. Os negros e aborígines que vivem em municípios com baixas pontuações no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e aqueles internados em hospitais fora da sua cidade de residência enfrentam um risco aumentado de mortalidade hospitalar. Além disso, as taxas de mortalidade hospitalar atingiram o pico durante o pico da pandemia, mas diminuíram significativamente desde Julho de 2021, após a obtenção de uma cobertura vacinal razoável contra a Covid-19.

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Segundo os pesquisadores, “Essas descobertas ressaltam o importante papel do SUS na prestação de cuidados de saúde, uma vez que a maioria dos hospitais Covid-19 eram administrados pelo Sistema Único de Saúde brasileiro. Contudo, os resultados revelam deficiências no desempenho das unidades hospitalares do SUS em comparação ao setor privado e, em algumas regiões, até mesmo às unidades hospitalares públicas não conveniadas ao SUS. Estas disparidades reflectem problemas estruturais e financeiros crónicos.

O estudo também destacou que a mortalidade hospitalar aumentou durante a onda inicial da epidemia (de abril a agosto de 2020) e ondas subsequentes (de dezembro de 2020 a maio de 2021), e diminuiu em 2022, apesar da terceira onda em curso (de janeiro a fevereiro). . Março de 2021 registou um pico de mortes, com os hospitais a funcionar à capacidade máxima ou acima dela, o que levou à escassez de recursos críticos, como ventiladores, oxigénio e camas de UCI em todo o país.

“A partir das lições aprendidas, devem ser feitas melhorias para preparar melhor o sistema de saúde para futuras pandemias ou outras emergências sanitárias de grande escala. Estas incluem investir em mais infra-estruturas de saúde, aumentar a força de trabalho da saúde, fornecer melhor formação e apoio a estes profissionais, e melhorar salários e condições de trabalho, incluindo acesso a equipamentos de proteção”, diz a pesquisa.

Para os autores do artigo, apesar dos desafios, o SUS possui muitos pontos fortes que o tornam essencial, único e valioso para os brasileiros, destacou também a Agência Brasil.

Bolívia

Em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, duas mortes por Covid-19 foram confirmadas em meio a um aumento no número de casos. Um dos mortos foi um bebê de 14 meses de Robor, que morreu enquanto estava no hospital. A outra vítima foi uma mulher de 68 anos que recebeu três doses da vacina contra o coronavírus para uma doença pré-existente.

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110 infecções foram relatadas na semana passada e 20 infecções na semana anterior, contra 28 casos na semana passada. “Estamos a monitorizar todas as pessoas com quem tiveram contacto”, explicou o governo de Santa Cruz, ao mesmo tempo que insta as pessoas a comparecerem nos centros de vacinação.

O diretor nacional de epidemiologia, Freddie Armijo, disse que o número de casos confirmados aumentou 60% no país.