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SÃO PAULO, ago. 30 (Reuters) – A produtora brasileira de alumínio Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3.SA) e a desenvolvedora de projetos de economia verde Reservas Votorantim emitirão os primeiros créditos de carbono da América Latina do bioma Cerrado, disseram conjuntamente nesta terça-feira.
A Reservas Votorantim certificou uma área de 11.500 hectares (28.417 acres) no estado de Goiás, que segundo seu relatório coletivo poderia gerar 50.000 créditos de carbono por ano.
As empresas disseram que era inédito oferecer créditos de carbono criados em áreas protegidas do Cerrado, o segundo maior ecossistema do Brasil depois da Amazônia.
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Cerca de 316.000 créditos serão emitidos e leiloados. As propostas podem ser enviadas entre agora e o final de setembro.
As empresas disseram que poderiam gerar cerca de US$ 5 milhões com esse primeiro lote de vendas a crédito.
“Esta iniciativa é um marco no mercado de crédito de carbono no Brasil e no mundo, pois desbloqueia o valor dos ativos florestais em biomas novos e profundamente ameaçados como o Cerrado”, disseram.
A savana do Cerrado, onde os agricultores brasileiros cultivam soja e milho para os mercados de exportação e consumo local, está sendo destruída mais rapidamente do que a floresta amazônica vizinha, de acordo com o Fundo Global para a Natureza.
O fortalecimento dos mercados voluntários de carbono é fundamental porque compensa os agricultores que protegem as árvores que podem cortar árvores legalmente.
A ERA, uma das empresas que administram os leilões de créditos de carbono do Cerrado, está tentando convencer os agricultores de mais de 30.000 hectares no estado do Maranhão a entrar no mercado como forma de aumentar sua renda, embora o plantio de culturas comerciais seja atraente com altos preços dos grãos.
“A soja é mais lucrativa e diretamente competitiva”, disse a presidente-executiva da ERA, Hannah Simmons, em entrevista.
De acordo com o Código Florestal de 2012, os agricultores devem proteger 35% de sua propriedade no Cerrado e 80% se a fazenda estiver no bioma Amazônia.
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a declaração de Ana Mano; Edição por Richard Chang
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