Maio 3, 2024

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Brasil lamenta Pelé que deixou todas as partes do país orgulhosas

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POCAINA DE MINAS, Brasil – Em uma estrada de terra nas montanhas de Minas Gerais, estado natal de Pelé, Jorge Tavares recebeu a notícia da morte do astro em um noticiário das 4 da manhã.

Quando menino, Tavares e seus primos ouviam os jogos de Pelé na Copa do Mundo no rádio. Seu desempenho deslumbrante os inspirou a jogar um jogo que nunca haviam visto antes, o primeiro a usar meias e barbantes.

“Ele deixa um legado, foi coroado rei do futebol e trouxe muita paz para fora do Brasil”, disse Tavares, um motorista de van escolar de 67 anos, do lado de fora da cerca de arame. A casa dele. “Ele representou o Brasil para todo mundo lá fora.”

Com a morte de Pelé, os brasileiros perderam um pedaço do coração.

A notícia foi divulgada enquanto Paulo Vinícius jogava futebol com seu sobrinho de 9 anos na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro.

“Pelé representa o melhor do Brasil: seu povo, sua classe trabalhadora”, disse Vinícius, 38, instrutor de educação física. “A pilha dá aos brasileiros um senso de identidade.”

Rosli Augusto, 55, estava em seu barzinho na serra mineira quando soube da notícia.

“Pelé é um ídolo, o melhor jogador do mundo”, disse Augusto. Ela se lembra de seu pai pegando o ônibus para a cidade litorânea de Santos para assistir ao jogo de Pelé. “Tantas crianças, tantos jogadores, foram inspirados por ele. Ele era o nosso maior ídolo esportivo.

Quando menina, Lúcia Cunha ouvia as façanhas de Pelé na Copa do Mundo enquanto escutava o rádio com os irmãos. Ela leu sobre ele nos jornais.

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“Ele é um símbolo do futebol, um grande jogador, simples, simples, um homem de Deus, um homem bom, que fez tudo o que pôde”, disse Cunha.

No Santos, Nicolás Oliveira, 18, estava fora do estádio com cerca de 200 pessoas. Oliveira disse que até replays do jogo sensacional de Pelé o deixam cheio de emoção.

“Pelé é um negro do interior de Minas Gerais”, disse Oliveira. “Estou aqui pelo que ele fez, pelo futebol que jogou, pelo futebol que desenvolveu e porque ajudou a moldar e inspirar futuros jogadores.”

Everton Luss, um advogado de 41 anos, estava chorando do lado de fora do hospital com uma bandeira do Santos enrolada em volta dele. Ele veio direto do trabalho para homenagear o jogador que eletrizou o próprio pai e inspirou histórias por décadas.

Luce conta essas histórias para seus dois filhos e mostra a eles vídeos da estátua. Ele se lembra de ter visto Pelé pessoalmente uma vez e assistido a um jogo em campo.

“Conseguimos chegar perto de sua área e ele se despediu”, disse Luss. “Ele é um exemplo do que os brasileiros podem se tornar.”

Biller relatou do estado de Minas Gerais. A redatora da AP, Carla Priddy, contribuiu de São Paulo.