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BUENOS AIRES, 16 Set (Reuters) – O banco central do Brasil manteve sua taxa básica de juros em uma alta cíclica de 13,75% nesta quarta-feira e deve manter uma postura dovish no próximo ano para reduzir as expectativas de inflação, mostrou uma pesquisa da Reuters.
É a primeira pausa em uma campanha de aperto que viu a taxa Selic subir um total de 1.175 pontos base desde o início de 2021, quando o Brasil já está sofrendo com fortes dores inflacionárias que afetam as principais economias do mundo.
setembro De acordo com uma maioria de 24 dos 32 economistas pesquisados em 12-15, o comitê de política monetária do Banco, conhecido como COBOM, ficará em 13,75%. Oito minorias subiram 25 pontos base para 14,0%.
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Com a inflação começando a esfriar no Brasil, os formuladores de políticas estão menos inclinados a seguir a abordagem mais dura do Federal Reserve dos EUA. Eles também estão relutantes em fazer movimentos disruptivos antes das eleições presidenciais em outubro.
Mas, em tom cauteloso, o presidente do banco central, Roberto Campos Neto, disse na semana passada que não estava considerando flexibilizar a política porque sua prioridade era trazer a inflação de volta às metas oficiais. consulte Mais informação
“O Copom vai sinalizar que a Selic vai se manter inalterada até agosto, mantendo um bom spread nas taxas internacionais e níveis favoráveis da taxa real”, disse Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset Management.
Os amplos diferenciais de taxas do país favoreceram algumas entradas de capital este ano, ajudando a apoiar a moeda local e os mercados domésticos antes da eleição do próximo mês, na qual o presidente Jair Bolsonaro deve buscar um segundo mandato.
Os preços ao consumidor no Brasil caíram pelo segundo mês consecutivo em agosto, com a queda dos preços dos combustíveis. Nos 12 meses até agosto, a inflação ficou em 8,73%, abaixo dos 10,07% observados nos 12 meses anteriores. consulte Mais informação
No entanto, o ritmo continua acima da meta oficial de 3,5% para 2022. As perspectivas para o próximo ano também são duvidosas, com as previsões a apontarem para uma taxa de inflação esperada de 5,17%, de acordo com um inquérito realizado pelo banco central, contrariando a perspectiva oficial para 2023 de 3,25%.
A insatisfação com a alta inflação é um fator-chave por trás das contínuas classificações fracas de Bolsonaro nas preferências dos eleitores. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua na liderança das pesquisas. consulte Mais informação
A proximidade da votação sugere uma razão para Cobom recuar no curto prazo, excluindo qualquer decisão que possa causar ondas, especialmente após dados surpreendentemente fortes na economia número 1 da América Latina.
No entanto, estimativas trimestrais da pesquisa mostram que a estratégia prudente do banco central faria com que a Selic permanecesse em dois dígitos por mais de um ano antes de cair para 9,50% no segundo trimestre de 2024.
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relatório e pesquisa de Gabriel Burin em Buenos Aires; Edição por Jonathan Gable e Andrea Ricci
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