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BRASÍLIA, 27 de setembro (Reuters) – O Banco Central do Brasil destacou na semana passada a falta de consenso entre os formuladores de políticas para interromper um ciclo agressivo de política monetária e observou que os aumentos “restantes” das taxas de juros foram “amplamente discutidos”.
Na ata da reunião de 20 a 21 de setembro, os formuladores de políticas reforçaram sua postura cautelosa no combate à inflação, mesmo com dados recentes mostrando que as pressões sobre os preços diminuíram após o corte do governo nos impostos sobre combustíveis e energia.
A decisão de deixar a Selic em 13,75% após 12 altas consecutivas veio em 7 votos a 2, a primeira decisão dividida desde março de 2016, quando os dissidentes votaram por uma alta final de 25 pontos-base. consulte Mais informação
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“Por um lado, aumentos adicionais das taxas de juros fortalecerão a postura cautelosa e refletirão a observação de atividade mais forte do que o esperado”, afirma a ata.
“Por outro lado, a necessidade de ser cauteloso e avaliar, ao longo do tempo, favorece a observação dos efeitos globais do ciclo de política monetária agressivo e tempestivo que já foi empreendido.”
A maioria dos membros do Cobom concluiu que as taxas já estão em território significativamente retraído, com dados e expectativas de inflação apoiando o fim do ciclo de aperto que elevou a taxa Selic de uma baixa recorde de 2% em março de 2021.
Mas o banco central reiterou que, se a inflação não entrar como esperado, pode retomar a alta.
Um tom hawkish foi visto à medida que a inflação diminuiu na maior economia da América Latina, enquanto os formuladores de políticas tentavam desfazer uma corrida de mercado por um aumento de juros a partir de 2023.
Os preços ao consumidor caíram para 7,96% nos 12 meses desde meados de setembro, depois de dois dígitos de setembro de 2021 a julho. consulte Mais informação
O banco central indicou em minutos que seria menos sensível aos níveis mais baixos que espera ver no índice de inflação, disse o Banco Bradesco em nota aos clientes.
“Mantemos nossa posição de que o ciclo de aperto acabou e os cortes só devem acontecer a partir de meados do ano que vem”, escreveu Fernando Barbosa, diretor de pesquisas e estudos econômicos.
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Reportagem de Marcela Ayers; Edição por Steven Gratton e Catherine Evans
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