Maio 3, 2024

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Agentes marítimos do Brasil alertam que a seca dos clientes pode atrapalhar os embarques de milho em barcaças

Agentes marítimos do Brasil alertam que a seca dos clientes pode atrapalhar os embarques de milho em barcaças

SÃO PAULO (Reuters) – Uma forte seca está interrompendo o tráfego de barcaças no rio Dapajos, na floresta amazônica, enquanto o Brasil entra nos meses finais da temporada de exportação de milho de 2023, disseram agências marítimas a clientes esta semana.

“Devido à estação seca no rio Amazonas, a situação atual da navegação de barcaças no rio Dapajos está restrita”, disse o agente marítimo Albamar em nota aos clientes, vista pela Reuters. Os comboios de barcaças são mais pequenos do que o habitual e, em alguns casos, as barcaças libertam 50% das suas cargas para navegar com segurança em certas áreas de Tabajoz, acrescentou.

Outro agente, Garconev, informou aos clientes que o navio Cervejaria MV, que deveria fundear no porto de Santarém para carregar milho no estado do Pará, foi afetado.

“A impossibilidade de carregamento por falta de logística para abastecer o navio é real e relevante”, escreveu Garkonev.

Segundo dados do Gargonaute, o MV Bravery foi mostrado chegando a Santarém no dia 10 de outubro. A parada agora será no dia 25 de outubro, quando levará quase 56 mil toneladas de milho para o Irã.

O calado dos portos privados ao longo das margens do rio Tapajoz está no nível mais baixo de todos os tempos, disse Garconev.

Amport, um grupo que representa operadores portuários privados da Amazônia, incluindo Cargill (ABNO.UL) e Louis Dreyfus Company (LOUDR.UL), disse que os comboios de barcaças reduziriam as cargas em 50% no Rio Madeira e 40% em Dapajos, respectivamente.

É normal reduzir as cargas durante os períodos de seca, mas em uma proporção menor, disse Amport.

As cabeceiras do Rio Madeira estão 70 cm (27,56 polegadas) acima dos níveis alcançados durante a seca histórica de 2010, enquanto o Dapajos está 25 cm (9,84 polegadas) acima do mínimo de 2010, disse Amport.

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A operadora de barcaças Hidrovias do Brasil (HBSA3.SA) reconheceu “uma situação crítica e em rápida mudança”. Mas a empresa reiterou que Dapajos funciona com dois terços da capacidade, o que é suficiente para garantir a navegação neste momento.

A Amport disse que os principais portos que recebem cargas de grãos provenientes de rios interiores são Itagotiara, Santarém e Barcarena, que operam normalmente.

Apesar dos efeitos da seca, a Amport planeja transportar 25% mais vegetais através do rio e portos da Amazônia brasileira em 2023 do que em 2022.

Declaração de Ana Mano; Edição de Jonathan Otis

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