RIO DE JANEIRO (Reuters) – A estatal brasileira de petróleo Petrobras apresentou na sexta-feira seu plano estratégico 2024-2028, buscando “revitalizar” a empresa e iniciar um processo de transição energética, disse o presidente-executivo Jean-Paul Prates .
A empresa planeja investir cerca de US$ 102 bilhões no período, que Prates chamou de um dos maiores programas de investimentos da história da empresa e uma reversão na direção da Petrobras agora sob a liderança de Luis Inácio Lula da Silva.
“Antes você olhava para uma empresa que não tinha futuro, não investia e não pagava dividendos excessivos”, disse Prates. “Agora temos nossos olhos e mentes voltados para o futuro.”
A Petrobras tem a obrigação de expandir seu papel no Brasil e se tornar uma empresa de energia, disse Praetz, apontando para novos investimentos em fertilizantes e energias renováveis.
Até o final de 2024, a Petrobras retomará as operações de uma fábrica de fertilizantes e deverá concluir a construção de uma segunda até 2028, marcando o retorno ao setor.
Trabalhará com empresas que arrendaram as suas outras duas fábricas de fertilizantes, o que as ajudará a recuperar a rentabilidade.
“Voltar à compostagem não é apenas voltar ao passado, é olhar para o futuro, porque os compostos verdes serão os produtos do futuro”, disse Prates.
O investimento em fertilizantes tornou-se mais importante estrategicamente para o Brasil e a Petrobras depois que a guerra na Ucrânia causou uma crise de abastecimento.
A empresa também disse que investirá US$ 5,2 bilhões em energia solar e eólica, com foco inicial em usinas onshore, enquanto pesquisa o desenvolvimento de energia eólica offshore no Brasil.
Questionado se a Petrobras estuda recomprar parte da refinaria de Mataripe, anteriormente conhecida como Rlam e vendida à Mubadala de Abu Dhabi sob gestão anterior, Bretz disse que era uma possibilidade.
“É uma possibilidade, mas é um dos assuntos sobre os quais não podemos falar…”, disse, acrescentando que a empresa estava a falar sobre várias coisas com Mupadala, mas recomprar a refinaria era “não. “
Reportagem de Fabio Teixeira, Marta Nogueira e Rodrigo Viga Gaier; Edição de Mark Porter e Elaine Hardcastle
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