[1/2]Uma vista aérea mostra árvores queimadas perto de um rio no Pantanal, a maior área úmida do mundo, em Bocon, estado de Mato Grosso, Brasil, em 28 de agosto de 2020. Imagem tirada em 28 de agosto de 2020. REUTERS/Amanda Perobelli/Foto de arquivo Obtenha direitos de licença
BRASÍLIA (Reuters) – Os incêndios no Pantanal brasileiro, a maior área úmida do mundo, aumentaram nos primeiros dias de novembro, quebrando o recorde mensal desde o início do monitoramento em 1998, disse a agência espacial Inbay. terça-feira
Os 2.387 incêndios registrados pelo Inpe no início de novembro já eram mais que o dobro do número de outubro e mais da metade do total registrado até agora neste ano. No domingo, Inbay encontrou 706 incêndios ativos.
O número de incêndios no Pantanal triplicou em relação a 2022, o que é leve em relação aos dois anos anteriores.
Os meteorologistas apontam o fenómeno El Niño, agravado pelas alterações climáticas, por detrás do forte aumento dos incêndios.
Normalmente, a região começa a chover no final de setembro, disse o coordenador do Centro de Vida, Vinicius Silqueiro.
“Temos um novembro muito atípico com o cenário de mudanças climáticas e os efeitos do El Niño: temperaturas altíssimas em época de chuva e alta umidade do ar”, disse.
“Houve chuvas esporádicas no final de outubro, mas dois ou três dias depois de parar o fogo voltou”, disse ele.
Historicamente, novembro teve uma média de 442 hotspots. O recorde anterior para o mês foi de 2.328, estabelecido em 2002.
No último sábado, o governo federal redobrou os esforços de combate a incêndios na região, levando suas tripulações para quase 300 incêndios, além de adicionar quatro aeronaves.
“A maior parte da área ardida volta a arder em 2020. São zonas onde se iniciou a regeneração natural”, disse Silqueiro, acrescentando que o solo ardido é muito frágil, o que impede a sua recuperação.
“O governo deve se preparar para o risco de recorrência em decorrência da crise climática, que exige medidas de preparação, prevenção e resposta. Principalmente em um bioma que perdeu 57% de suas águas superficiais desde 1985”, afirmou.
Reportagem de Lisandra Paraguassu; Edição de Gerry Doyle
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