BRASÍLIA, 29 de setembro (Reuters) – O Brasil criou mais empregos formais do que o esperado em agosto, mostraram dados oficiais nesta quinta-feira, dando continuidade a uma série de dados positivos que alimentam a economia.
De acordo com dados do Ministério do Trabalho, os empregos formais subiram para 278.639 em agosto, acima dos 268.700 esperados em uma pesquisa da Reuters com economistas.
Todos os meses deste ano registraram expansão líquida de empregos, mas a produção de agosto ficou abaixo dos 388.267 do mesmo mês de 2021, de acordo com uma série baseada em dados ajustados.
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O governo argumentou que uma melhora no mercado de trabalho e um aumento no investimento privado ajudaram a estimular o crescimento econômico da maior economia da América Latina este ano.
Na quinta-feira, o banco central elevou sua previsão para o crescimento do PIB em 2022 para 2,7%, de 1,7% anteriormente, correspondendo ao desempenho esperado pelo Ministério da Economia.
Novamente, todos os cinco grupos de atividades econômicas registraram criação de empregos em agosto, liderados pelo setor de serviços (+141.113), que está se recuperando fortemente após um forte golpe da pandemia.
O salário médio mensal dos novos empregos criados no mês foi de 1.950 reais (US$ 361,38), um aumento de 1,52% em relação a julho, informou o ministério.
Os trabalhadores com carteira assinada no Brasil subiram 0,66% em agosto, para 42,5 milhões. Os dados não incluem os quase 40 milhões de trabalhadores indocumentados no país que não possuem carteira de trabalho formal.
(US$ 1 = 5,3960 reais)
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Reportagem de Marcela Ayers; Edição por Toby Chopra
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