BRASÍLIA (Reuters) – O Brasil proporá adicionar uma ala da sociedade civil ao grupo G20 das maiores economias do mundo quando tomar posse na próxima semana, disse um ministro brasileiro nesta segunda-feira. .
As mensagens da sociedade aos líderes do G20 têm chegado principalmente através de protestos de rua, por vezes de forma violenta, mas raramente chegam à mesa de negociações.
“O que o presidente quer é uma espécie de caminho comunitário paralelo ao trabalho dos sherpas e dos grupos financeiros. Pessoas dessas 20 principais economias podem influenciar as decisões do G20”, Marcio Macedo, ministro de Silva encarregado das relações governamentais com o presidente Luiz Inácio Lula. da Sociedade Civil, disse à Reuters.
Desde que foi criado em 1999 como uma plataforma para os ministros das finanças e governadores dos bancos centrais abordarem os efeitos da crise financeira asiática, o G20 incluiu grupos de discussão sobre questões empresariais, laborais, femininas e juvenis, mas o seu contributo tem-se limitado a mesas redondas.
O Brasil quer organizar as demandas desses grupos sociais para que suas propostas possam ajudar a pressionar os líderes a tomarem medidas práticas, disse Macedo em entrevista.
“Estamos tentando criar uma nova agenda para que os resultados do G20 não fiquem muito distantes do que as pessoas realmente desejam”, afirmou.
Na cimeira do próximo ano, os líderes reunir-se-ão no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro. Dois dias antes, o Brasil sediará a Cúpula da Comunidade do G20, que tirará conclusões a serem apresentadas aos líderes, disse.
Macedo disse que a ideia do Brasil foi bem recebida, principalmente pelos países do G20 com fortes organizações da sociedade civil.
Reportagem de Lisandra Paraguasu, edição de Anthony Bodle e Marguerita Choi
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