O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está sob investigação para saber se ele se envolveu em irregularidades na importação de joias com diamantes para o Brasil enquanto estava no poder.
BRASÍLIA, Brasil – O ex-presidente Jair Bolsonaro foi questionado na quarta-feira sobre presentes de joias com diamantes durante seu mandato como parte de uma investigação sobre se ele estava envolvido em alguma irregularidade ao trazer joias com diamantes para o Brasil.
O caso aumentou o perigo legal que já cercava o tempo do político de extrema-direita como presidente. Ele está sob investigação por qualquer envolvimento na violência de seus partidários pela capital do país depois que ele deixou o cargo, bem como por ações durante sua campanha presidencial derrotada no outono passado.
A Polícia Federal e o Ministério Público investigam se os três conjuntos de joias trazidos da Arábia Saudita para o país eram presentes públicos que Bolsonaro tentou evitar que fossem adicionados indevidamente ao acervo público do presidente ou presentes particulares que Bolsonaro tentou entrar no Brasil sem pagar impostos .
O Brasil exige que os cidadãos que chegam do exterior por via aérea declarem mercadorias com valor superior a US$ 1.000 e, sobre valores acima dessa isenção, paguem um imposto igual a 50% do valor. Os três conjuntos de joias estariam isentos de impostos se tivessem sido doados ao Brasil pelo estado da Arábia Saudita, mas Bolsonaro não os teria.
Depois que Bolsonaro deixou a sede da Polícia Federal na capital do Brasil na quarta-feira, não ficou claro se ele respondeu às perguntas do investigador ou exerceu seu direito de permanecer em silêncio. Ele negou repetidamente qualquer irregularidade relacionada aos presentes e disse que não estava tentando esconder nada.
Agentes alfandegários apreenderam um conjunto da marca suíça Chopard no valor de cerca de US$ 3 milhões no aeroporto internacional de São Paulo em outubro de 2021, quando um assessor do ministro de Minas e Energia o trouxe para o país.
Documentos e vídeos divulgados por agências de notícias brasileiras mostram os emissários de Bolsonaro fazendo várias tentativas frustradas de recuperar as joias apreendidas.
O órgão fiscalizador do governo ordenou que Bolsonaro devolvesse as joias restantes à Caixa Econômica Federal. Ele voltou para um set em 24 de março. Outro foi entregue na terça-feira, escreveu o ex-chefe de comunicação de Bolsonaro, Fabio Wajgarden, no Twitter.
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