PEQUIM, 20 de julho (Reuters) – As importações de soja da China do Brasil caíram em junho em relação ao ano anterior, conforme dados alfandegários mostraram na terça-feira, com margens mal reduzidas atendendo à demanda.
A China, maior comprador mundial de soja, importou 10,48 milhões de toneladas de oleaginosas do Brasil, o menor fornecedor, ligeiramente abaixo dos 10,51 milhões de toneladas do ano anterior, um recorde, segundo dados alfandegários.
As exportações brasileiras de soja da China caíram drasticamente com o enfraquecimento da demanda nos principais mercados do mundo.
Esses números ainda estão 14% acima dos 9,23 milhões de toneladas em maio, uma vez que a demanda pelo rebanho suíno resgatado do país continua a ser sustentada, de acordo com dados da administração pública alfandegária.
O apetite por sementes oleaginosas não era tão forte quanto o esperado, no entanto, as margens declinantes dos suínos pesavam sobre a necessidade de farelo de soja, a principal proteína do animal.
Os trituradores chineses importam soja, soja para alimentar o gado e soja para óleo de cozinha.
A China, por sua vez, despachou 54.806 toneladas de soja dos Estados Unidos em junho, seu segundo maior fornecedor de soja, uma queda de 80% em relação às 267.553 toneladas no mesmo mês do ano passado. (Reportagem de Halli Ku e Dominic Patton, edição de Louis Heavens)
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