BRASÍLIA (Reuters) – O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, sugeriu nesta quinta-feira que o novo governo do país está ajustando o cronograma para cumprir sua meta de inflação.
Não adianta cumprir a meta de inflação até o final de cada ano, disse ele à CNN em entrevista: “Acho que esse progresso precisa ser feito. Talvez agora seja a chance.
Haddad reiterou sua preferência por “metas de inflação contínuas” em vez de metas baseadas no ano civil, dizendo que apenas dois países, Brasil e Turquia, usam a última.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu metas de inflação mais altas e uma política monetária menos restritiva.
Atualmente, o banco central tem como meta a inflação de 3,25% em 2023 e 3% em 2024 e 2025, com um nível de tolerância de 1,5 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Isso se compara à inflação de 4,18% nos 12 meses até abril e às expectativas dos economistas privados de que a inflação terminará este ano em 6,03%.
O banco central alertou que as discussões sobre metas mais altas podem contribuir para aumentar as expectativas de inflação e ajudar a manter as taxas de juros mais altas.
O Conselho Monetário Nacional, formado pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e do presidente do Banco Central, se reunirá em junho para discutir as metas de inflação.
(Reportagem de Marcela Ayers; Edição de Edwina Gibbs)
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