Maio 5, 2024

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Importações de soja da China em 2023 do Brasil aumentam 29%, participação dos EUA diminui

Importações de soja da China em 2023 do Brasil aumentam 29%, participação dos EUA diminui

As importações de soja da China do Brasil em 2023 aumentaram 29% em relação ao ano anterior, expandindo o domínio do produtor sul-americano no maior mercado de soja do mundo e consumindo a participação de mercado dos EUA, mostraram dados alfandegários.

O Brasil exportou 69,95 milhões de toneladas para a China no ano passado, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas da China.

As importações dos EUA caíram 13%, para 24,17 milhões de toneladas.

Super safra

As importações totais de soja da China aumentaram para 99,41 milhões de toneladas depois que os compradores chineses usaram produtos mais baratos da abundante safra do Brasil para alimentar seus grandes rebanhos de suínos.

A participação de mercado do Brasil encolheu para 70% e a dos EUA para 24%, segundo cálculos da Reuters baseados nos dados.

Em Dezembro, as importações de soja do Brasil aumentaram 94% em relação ao ano anterior, para 4,98 milhões de toneladas, enquanto as dos Estados Unidos caíram 31%, para 3,85 milhões de toneladas. CNC-SOJA-IMP

As importações de soja da China no primeiro trimestre deverão cair cerca de 20% em relação ao ano anterior, para 18,5 milhões de toneladas, de acordo com uma pesquisa da Reuters, à medida que os rebanhos suínos diminuíram após um abate recorde.

As exportações da Argentina, o terceiro maior produtor, deverão aumentar em 2024, em meio a previsões de que sua safra de soja se recuperará da seca, o que poderá trazer mais concorrência à soja dos EUA.

A soja é o futuro

Em outros lugares, os contratos futuros de soja em Chicago subiram na sexta-feira, mas estavam a caminho de uma quinta perda semanal consecutiva, depois que o contrato caiu para uma baixa de dois anos na sessão anterior devido às expectativas de ampla oferta.

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Os futuros do milho e do trigo subiram ligeiramente, com o milho sendo negociado perto dos mínimos de três anos.

Todos os três contratos caíram cerca de 6% neste mês, já que as chuvas, a maior produção de soja na América do Sul e os estoques acima do esperado nos EUA melhoram as perspectivas de oferta.