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Haddad, reforma tributária em duas fases do Brasil em 2023, integração sul-americana

Haddad, reforma tributária em duas fases do Brasil em 2023, integração sul-americana

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DAVOS, Suíça, 17 de janeiro (Reuters) –

O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, disse na terça-feira que a reforma tributária está na agenda econômica do país em duas fases, observando a necessidade de consolidar a América do Sul mais ampla e progressista como vetor de crescimento da região.

Falando em um painel do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, Haddad disse que o governo do recém-eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer votar a reforma do imposto de renda no segundo semestre do ano, depois de prever uma reforma do imposto sobre o consumo. Primeira metade.

“(Transformação) significa libertar os estratos pobres e onerar aqueles que não pagam impostos hoje. Muitas pessoas não pagam impostos no Brasil hoje. Portanto, o sistema tributário brasileiro precisa ser reformado para melhorar a distribuição de renda no Brasil”, disse ele .

Outro caminho para o desenvolvimento virá da integração regional, disse o ministro, destacando Colômbia, Chile e Argentina, destacando que quase todos os países sul-americanos têm presidentes progressistas, que compartilham mais objetivos do que no passado.

“Como o boom das commodities da virada do século não existe mais, eles podem ter que agir de maneira diferente agora”, disse ele.

“Como não temos um boom de commodities, teremos um boom de consolidação para apoiar o comércio, as transações financeiras, o sistema de crédito, tudo isso se consolidará em nossa região, atraindo a atenção mundial e atraindo investimentos.”

De acordo com o ministro, o governo Lula também vai traçar um plano para livrar as pessoas do endividamento do consumidor para que elas possam voltar ao mercado de consumo.

Ele destacou a política de aumento do salário mínimo como mais uma alavanca para aumentar o consumo da baixa renda.

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Em relação às melhorias regulatórias para atrair investimentos, Haddad disse que elas visariam principalmente parcerias público-privadas e concessões, mas também usariam o orçamento público para alguns projetos específicos.

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Aqui (Reportagem de Marcela Ayres em Brasília; Edição de Andrew Heavens e Chisu Nomiyama)