(adiciona detalhes, contexto)
BRASÍLIA, 28 Dez (Reuters) – O Brasil criou menos empregos formais do que o esperado em novembro, fortalecendo a perspectiva de uma recessão de fim de ano em meio a custos de empréstimos mais altos.
De acordo com o Ministério do Trabalho, os ganhos líquidos atingiram 135.495 empregos formais em novembro, abaixo da previsão de 168.000 em uma pesquisa da Reuters com economistas.
Esse número representa uma queda de 57% em relação ao mesmo mês do ano passado.
No acumulado do ano, a criação líquida de empregos totalizou 2,47 milhões, informou o ministério.
A força do mercado de trabalho ajudou a economia do Brasil a ter um desempenho melhor do que o esperado no início do ano. No entanto, perdeu força nos últimos meses devido a uma grave crise de caixa, que começou a arrastar a atividade.
Em outubro, os dados do emprego formal foram positivos em apenas dois dos cinco setores pesquisados: comércio varejista (+105.969) e serviços (+92.213).
O salário médio mensal dos novos empregos criados neste mês caiu 1,05% em relação a outubro, para 1.920 rai (US$ 364), informou o ministério.
Os trabalhadores com carteira assinada no Brasil subiram 0,32% em novembro, para 43,1 milhões. Os dados não incluem os quase 40 milhões de trabalhadores indocumentados no país que carecem de registros formais de emprego.
($ 1 = 5,2792 reais) (Reportagem de Marcela Ayres; Edição de John Stonestreet e Angus MacSwan)
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