A campanha eleitoral do Brasil começou oficialmente nesta semana, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva liderando Jair Bolsonaro em um confronto titânico de ideologias e personalidades.
Executando a mensagem: Uma nova pesquisa do Datafolha na noite de quinta-feira mostrou Lula com alta de 47% a 32%. Quatro outras pesquisas recentes o colocam na liderança por 7 a 12 pontos.
Imagem grande: O editor de reportagem brasileiro Gustavo Ribeiro disse ao Axios que foi uma eleição “muito chata e muito tensa”.
- tédio, Porque Lula continua na liderança antes da votação de 2 de outubro.
- nervoso, Por causa da profunda animosidade entre os candidatos e seus apoiadores, porque Bolsonaro disse repetidamente que a eleição será fraudada e ele ameaçou derrubar os resultados.
“Isso realmente me surpreenderia “Se ele não tentar fazer um truque como 6 de janeiro”, diz Ribeiro, “talvez antes da eleição”.
- Com uma data chave para assistir, 7 de setembro, o 200º aniversário da independência do Brasil, Bolsonaro convocou seus apoiadores a irem às ruas.
- Flashback: O líder de extrema-direita declarou em um comício semelhante no ano passado que somente Deus poderia removê-lo do poder. A manifestação foi interrompida antes que alguns apoiadores radicais pudessem seguir com um plano para bloquear a Suprema Corte.
O que eles disseram: Durante o lançamento de uma campanha na terça-feira na cidade do sudeste onde foi esfaqueado em 2018, Bolsonaro – cuja base é em grande parte evangélica – declarou que “o Criador salvou minha vida para que eu possa fazer tudo o que puder por nossa nação como presidente”.
- No evento de lançamento de Lula na cidade industrial onde iniciou sua carreira como líder sindical na década de 1970, Lula sugeriu que Bolsonaro “poderia estar possuído pelo diabo”.
- Lula foi impedido de concorrer contra Bolsonaro em 2018 devido a acusações de corrupção, que posteriormente foram revogadas. “Estou voltando para que possamos retomar nosso país”, declarou.
Lula supervisionou uma redução dramática Durante um mandato presidencial (2003-2011) na pobreza, coincidiu com um boom de commodities.
- Depois de uma década de turbulência para a economia brasileira e seu Partido dos Trabalhadores (PT), de esquerda, o discurso de Lula é que os bons tempos voltarão.
- Sim mas: “As contas públicas estão esgotadas, os índices de pobreza estão subindo. É uma situação muito ruim para a economia”, diz Ribeiro, acrescentando que Lula está “tentando evitar detalhes sobre sua agenda econômica”.
Bolsonaro, por sua vez, continua dramático Aumentar os gastos sociais é um último recurso óbvio para conquistar eleitores de baixa renda.
- Mauricio Moura, pesquisador e fundador do IDEIA Big Data, espera que os eleitores indecisos restantes reduzam a lacuna à medida que se decidirem.
- “Foi uma eleição de rejeição – o governo de um lado, o PT e Lula do outro”, diz Moura. Ele diz que muitos eleitores rejeitam Lula, mas ainda não apoiam Bolsonaro.
Linha inferior: A impopularidade de Bolsonaro faz dele uma “eleição muito difícil” de vencer, mas Moura diz esperar uma disputa acirrada.
- Dadas as alegações de manipulação de votos de Bolsonaro e a extrema polarização no Brasil, um resultado próximo será tenso.
- Se nenhum candidato obtiver a maioria, um segundo turno será realizado em 30 de outubro.
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