SÃO PAULO, 26 Mai (Reuters) – O risco de fome no Brasil está em alta, já que a porcentagem de pessoas incapazes de comprar comida para si ou para suas famílias subiu para 36% em algum momento nos últimos 12 meses. De 30% em 2021, 2019, mostra o estudo recém-lançado.
Esta é a primeira vez que a insegurança alimentar no maior produtor de alimentos da América Latina supera a média mundial desde que o monitoramento de dados começou em 2006, de acordo com uma nova análise de dados da Gallup World Poll divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Gedlio Vargas (FGV). Instituto Brasileiro de Educação.
Apesar de ser um dos principais produtores mundiais de produtos agrícolas, os brasileiros enfrentam essa situação terrível. Marcelo Neri, economista e diretor do Centro de Políticas Sociais da FGV e autor do estudo, disse que os preços dos alimentos subiram acentuadamente após a invasão da Ucrânia pela Rússia.
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“Esta é uma situação preocupante, o nível mais alto da série”, disse Neri à Reuters.
O aumento da insegurança alimentar entre os 20% mais pobres da população do Brasil durante epidemias subiu para 75% em 2021 e 53% em 2019, aproximando-se do nível do Zimbábue, que é 80% da maior insegurança alimentar do mundo, mostraram os dados.
O estudo também constatou que a disparidade de gênero na insegurança alimentar em 2021 será seis vezes maior que a média global no Brasil.
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Reportagem de Sergio Quiros e Paulo Lopez; redação e relatório adicional de Steven Croton; Editando Aurora Ellis
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