Dezembro 4, 2023

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Presidente do Cenbank diz que não faz sentido ir além das reuniões públicas

Presidente do Cenbank diz que não faz sentido ir além das reuniões públicas

O chefe do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, ao lado da Rainha Máxima da Holanda (não na foto), visita uma escola pública em Brasília, Brasil, como Advogado Especial do Secretário-Geral da ONU para o Financiamento Inclusivo para o Desenvolvimento 7 de junho, 2023. REUTERS/Ueslei Marcelino/Foto de arquivo Obtenha direitos de licença

BRASÍLIA (Reuters) – O Banco Central do Brasil sinalizou cortes nas taxas de juros de 50 pontos base para cada uma de suas próximas duas reuniões, sem interesse em sugerir ações futuras além disso, disse o presidente do banco, Roberto Campo Neto, nesta terça-feira.

Falando num evento organizado pela Bradesco Asset Management, ele disse que os decisores políticos usarão estas próximas reuniões políticas em Dezembro e Janeiro para avaliar diversas variáveis, incluindo o progresso do Congresso em medidas para estabilizar as finanças públicas do país.

“Entendemos que mais sinais do que estes não têm um valor esperado dada a incerteza que existe global e localmente”, disse ele.

Reiterou o compromisso do banco central com uma taxa de juro terminal contida dentro do ciclo de flexibilização.

Além disso, destacou que o Brasil ainda mantém um diferencial substancial de taxas de juros em relação às economias avançadas, deixando margem de manobra nas decisões de política monetária.

No entanto, Campos Neto alertou que o ambiente de liquidez pode secar, razão pela qual o país precisa de fazer o “trabalho de casa” e colocar as finanças em ordem.

Após comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que seu governo não precisará eliminar seu déficit orçamentário primário no próximo ano, conforme proposto anteriormente ao Congresso sob novas regras fiscais, Campos Neto disse que o aumento dos riscos financeiros poderia afetar o processo de tomada de decisão do banco central. Mas não mecanicamente.

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Nas actas da sua última decisão política, quando o banco reduziu a taxa de juro de referência pela terceira vez em 50 pontos base, para 12,25%, os decisores políticos disseram que ainda havia um caminho considerável para trazer a inflação de volta ao objectivo oficial. O ambiente externo cada vez mais desafiador suscitou um debate mais amplo.

Reportagem de Marcela Ayers, edição de Louise Heavens e Steven Gratton

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