Abril 19, 2024

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O plano da ‘Premier League’ do Brasil é uma vaca de dinheiro em potencial, mas lutas antigas podem ser frustradas

O plano da ‘Premier League’ do Brasil é uma vaca de dinheiro em potencial, mas lutas antigas podem ser frustradas

É claro que há 30 anos os principais clubes do Reino Unido se uniram para formar a Premier League, que tem todas as repercussões que teve no mundo do futebol. Pouco se lembra que há cinco anos os clubes brasileiros tentaram algo vagamente semelhante – mas seu esforço, que não durou além de 1987, foi um salto molhado. Mas é hora de os principais clubes do Brasil tentarem novamente – claro que é tarde demais.

O potencial de uma divisão de primeira divisão operar independentemente da Federação Brasileira de Futebol (CFB) é enorme. O dinheiro está na mesa para ajudar a torná-lo realidade – mas alcançar o nível de cooperação necessário para tal empreendimento não é fácil. Reuniões já aconteceram e muitas outras se seguirão.

A grande economia dividida neste momento – a controvérsia sobre como o dinheiro é dividido. Seis clubes – as lendas cariocas do Flamenco e as cinco equipes de primeira classe do São Paulo (Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e Red Bull Pragandino) – marcaram uma reunião nesta quinta-feira para propor uma estrutura. Outros 23 clubes, sendo 11 da primeira divisão, têm uma proposta diferente e querem se encontrar na segunda-feira.

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O primeiro grupo propõe a seção de finanças 40-30-30; 40% do dinheiro deve ser dividido igualmente, 30% por critério de jogo e os outros 30% por mercado. O segundo grupo propõe as seções 50-25-25. Embora os números sejam reconhecidos, ainda há muitos motivos e detalhes para o conflito. Como chegar a um acordo sobre critérios para esportes e segmentação de mercado? Por exemplo, quão grande deve ser a diferença entre a equipe que termina em primeiro e a equipe que termina em último? Os melhores devem receber seis vezes mais que os piores ou um máximo de três vezes e meia mais em termos do tipo 1.6 da Premier League? E como deve ser definido o número do “mercado”?

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As condições incluem comparecimento ao estádio, seguidores nas redes sociais, participação em torneios de TV aberta, receita de streaming e TV paga e o nível de apoio de um clube com base em pesquisas de opinião. Como tudo isso deve ser pesado?

Concordar em todos esses aspectos não é fácil em um país onde os clubes geralmente se veem como rivais e não como parceiros de negócios. Por décadas, as equipes foram administradas como clubes membros da comunidade, onde o cargo eleito do presidente e as brigas com rivais locais combinam bem com a plataforma eleitoral. Mas agora, novas práticas de negócios estão chegando – a lenda brasileira Ronaldo (Cruciro) e o sócio majoritário do Crystal Palace, John Dexter (Photofoco) agora são donos de clubes – mas um século de cultura é difícil de mudar.

Além disso, qualquer que seja o modelo, inevitavelmente haverá conflitos entre grandes clubes e equipes menores que querem manter sua vantagem. No momento, as manchetes são todas sobre a controvérsia econômica. Mas para que a “Premier League brasileira” cumpra seu potencial, ela deve se tornar muito maior e melhor do que distribui receita.

Uma liga completa, com efeitos semelhantes aos da Premier League, poderia fazer muito mais. É, por uma palavra melhor, cuidar do produto geral. Nos últimos tempos, a principal companhia aérea do Brasil perdeu a confiança do público global. As pessoas definitivamente ficarão desapontadas com a qualidade dessa cena.

É verdade que não é razoável esperar o mesmo nível de intensidade das melhores ligas europeias. O clima é difícil durante a maior parte do ano – e o tamanho do país força os jogadores a viagens épicas inimagináveis ​​na liga doméstica na Europa Ocidental.

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No entanto, existem muitas áreas para melhoria potencial. A qualidade dos arremessos é desejável. Esta é uma área que tem trabalhado muito para melhorar a Premier League inglesa, e o Brasil certamente pode fazer isso. Um arremesso melhor contribui para um jogo muito mais rápido e melhor. Do jeito que está, muitos jogos brasileiros são retardados pelo gramado e pelos excessos de arbitragem. Melhorar os oficiais e fornecer a eles a estrutura profissional certa é outra tarefa que uma liga madura precisa fazer.

Mas há um elefante na sala aqui, e desta vez todos estão fazendo tudo o que podem para ignorá-lo. São tantos jogos na temporada brasileira, alguns deles sem sentido. O calendário brasileiro é uma busca padrão para tentar encaixar três litros em uma garrafa construída para dois. A razão para isso são os campeonatos estaduais – um para cada 27 pessoas que compõem esta grande nação.

Esses torneios são significativos na história do esporte brasileiro – o atual campeonato nacional não foi totalmente disputado até 1971 devido à falta de infraestrutura de viagens. Eles jogam no início do ano, de meados de janeiro a abril. Eles forçam clubes gigantes a perder seu tempo contra a oposição mesquinha, e sua presença destrói o glamour do início da Liga Nacional.

Exceto por São Paulo, o estado mais rico e populoso do país – eles não têm senso econômico. Ao contrário de outras partes do país, as cidades do interior de São Paulo são ricas o suficiente para abrigar times de futebol de tamanho razoável. Se assim for, faz sentido que este seja um campeonato estadual. Os maiores clubes do estado se consideram uma vantagem competitiva e não querem ver isso.

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Como quadrar este círculo? Uma das consequências de um campeonato completo seria uma competição de um ano, sem lugar para os campeonatos estaduais atualmente montados. Mas os grandes clubes de São Paulo vão com isso? Seria impensável que uma liga progredisse sem essas quatro pessoas mencionadas. A esperança atual é que o novo plano da liga coloque tanto dinheiro na mesa que todos os envolvidos encontrem uma maneira de esquecer suas diferenças. Mas tem que haver muitos encontros – algumas dores de cabeça – que acontecem.