NA TERÇA-FEIRA, o Chelsea inicia a defesa do título da Liga dos Campeões na fase eliminatória com um jogo de ida em casa contra o Lille.
Thiago Silva é um membro valorizado e incontroverso da equipe.
O mesmo não acontece inteiramente quando o assunto é a preparação da seleção brasileira para a Copa do Mundo deste ano.
E o pênalti que ele cometeu contra o Palmeiras na final do Mundial de Clubes colocou lenha na fogueira.
Um dos principais comentaristas de TV do Brasil, André Henning, ficou indignado que – mais uma vez – Silva deu um pênalti desnecessário por mão na bola, e foi às redes sociais registrar seus protestos.
Henning não é fã de Silva, seu desencanto baseado principalmente na Copa do Mundo de 2014, onde o zagueiro foi inegavelmente um capitão desastroso.
Uma das imagens mais fortes do torneio vem de quando o jogo da segunda rodada do Brasil contra o Chile foi para os pênaltis.
Em vez de desempenhar o papel de capitão, Thiago Silva sentou-se sozinho em uma bola de futebol, chorando muito. Foi claramente demais para ele – levando Andre Henning a duvidar da força mental do jogador.
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Mas há outra questão, mais técnica, de relevância para a preparação da Copa do Mundo no Brasil.
No Chelsea, Silva tem sido consistentemente excelente – operando no meio de uma defesa de três.
O treinador Thomas Tuchel conhece-o bem. Os dois trabalharam juntos no Paris Saint Germain. Tuchel está ciente de que Thiago está agora com 37 anos e, inevitavelmente, não tão rápido quanto costumava ser.
Assim, a quantidade de espaço que ele tem que cobrir foi reduzida. À esquerda dele, a velocidade de Anthony Rudiger é uma parte vital da linha de trás do Chelsea.
O clube está compreensivelmente preocupado com a perspectiva de perder Rudiger – daí o interesse em Eder Militão, zagueiro brasileiro do Real Madrid, cujo jogo é baseado na velocidade de recuperação.
Mas o Brasil não defende com três zagueiros. Eles jogam dois zagueiros. Um deles é Marquinhos, o imaculado zagueiro do PSG que foi – certamente imprudentemente – descartado do time em favor de Thiago Silva às vésperas da última Copa do Mundo.
OPÇÕES ALTERNATIVAS
O Brasil pagou um preço por deixar de fora seu defensor mais rápido quando enfrentou a Bélgica nas quartas de final.
Desta vez, então, não há dúvida sobre isso. É um caso de Marquinhos mais um. Um candidato de fora para ocupar o cargo é Gabriel Magalhães, que surgiu como líder defensivo do Arsenal e que também tem a vantagem de ser canhoto.
Mas a batalha parece ser entre Silva e Eder Militão.
Não adianta perguntar a Andre Henning quem ele prefere – e alguns no Brasil concordam com ele. Mas nem todos e, provavelmente, nem o técnico Tite.
E assim Silva precisa brilhar nas eliminatórias da Liga dos Campeões – não apenas para ajudar o Chelsea a manter o título, mas também para aumentar suas chances de completar sua carreira internacional com uma última chance na Copa do Mundo no Catar.
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