Até o final do século, o Brasil pode não estar entre os 10 países mais populosos do mundo. A ONU Relatório Publicado na segunda-feira, o país deverá ser o 11º país mais populoso em 2100, com cerca de 184,5 milhões de pessoas, uma queda de 14 por cento em relação ao número de hoje.
Segundo o relatório, o Brasil deve atingir seu pico populacional em 2046, com 231,1 milhões de pessoas. Sofrerá a queda mais grave no crescimento populacional, perdendo lugares para Nigéria, República Democrática do Congo, Estados Unidos, Etiópia, Indonésia, Tanzânia e Egito.
A recessão deve começar este ano. A taxa de crescimento populacional do Brasil, atualmente em 0,45%, é metade da média mundial. E até o final deste ano, a Nigéria ultrapassará o Brasil como o sexto país mais populoso do mundo, segundo a ONU. A diferença seria de 215,3 milhões de brasileiros contra 218,5 milhões de nigerianos.
A principal razão para esse declínio é a queda da taxa de fecundidade no Brasil. Em 2022, a taxa de fecundidade do país é de 1,6 nascimentos por mulher – número que deve permanecer estável até o final do século. No entanto, há 60 anos, esse número era de seis partos por mulher.
Ao mesmo tempo, a população está envelhecendo – apenas 2,4% dos brasileiros tinham mais de 65 anos em 1950, número que chegará a 10% este ano e ultrapassará um terço da população brasileira até o final do século.
Para o Brasil, o documento da ONU ajuda a preencher uma lacuna de dados que foi adiada por dois anos consecutivos devido à falta de um censo no país. O Instituto Nacional de Estatísticas (IBGE) deve lançar o censo em 1º de agosto.
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