FOu três anos a partir de 2014, fotógrafo Tamara Merino Ele estudou pessoas que ainda viviam quilombos, os assentamentos indígenas no Brasil foram originalmente formados por pessoas que escaparam da escravidão nos séculos XVIII e XIX. A maioria das famílias nessas comunidades são descendentes diretos dessas pessoas. Antes da abolição do país em 1888, mais escravos eram traficados da África para o Brasil – Cerca de 5,8 milhões – mais do que qualquer outro país. Estima-se que haja 16 milhões de brasileiros Quilombolas. Eles receberam direitos para apelar por direitos à terra em 1988, mas o processo tem sido dolorosamente lento e politicamente carregado.
Durante o tempo que passou nestas comunidades, Merino reconheceu um certo espírito nas pessoas que fotografou, o que chama de “profunda saudade emocional e profunda depressão” expressa na palavra portuguesa. Nostalgia. “Esse sentimento constante Nostalgia Uma forma muito poética de descrever a pátria perdida”, diz ele na introdução de seus filmes, agora em exibição. Centro de Documentação do Bronx Parcialmente em Nova York Festival Latino-Americano de Fotografia. “É o mesmo motor que manteve seu povo vivo por séculos, em tempos de tragédia e tortura… É quase genético, passado de geração em geração, até os dias atuais.”
Parte da saudade ritualizada é mantida viva na religião do Cantemble, que é Quilombo Os residentes praticam. A tradição combina as crenças africanas iorubás com o catolicismo e a espiritualidade. Maria Carmosina, nesta foto, é um padre Quilombo A casa religiosa é dedicada à deusa Iemanjá, associada à lua e à água na cultura iorubá, a protetora das mulheres, traduzida no Brasil como “Nossa Senhora dos Navegantes” que oferece proteção contra tempestades e enchentes. Os escravizados foram violentamente perseguidos por suas crenças por missionários portugueses durante séculos; Eles praticavam sua religião em segredo e elementos modificados do cristianismo. Merino documenta rigorosamente as maneiras pelas quais a memória compartilhada se mantém— Nostalgia – Vivo.
o Festival Latino-Americano de Fotografia corre até 31 de julho no Bronx Documentary Center em Nova York
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