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Desmatamento na Amazônia piora apesar das promessas presidenciais brasileiras – Mercoprus

O desmatamento da Amazônia está piorando, desafiando as promessas do presidente do Brasil

Segunda-feira, 9 de agosto de 2021 – 08:19 UTC


Bolzano agora está “tentando recompensar aqueles que cometem desmatamento ilegal e grilagem de terras”, disse Massetti, do Greenpeace.

A Agência Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou dados atualizados sobre o desmatamento da Amazônia entre agosto de 2020 e julho de 2021 no último final de semana.

De acordo com as estatísticas mais recentes, uma perda de 8.712 quilômetros quadrados foi detectada, tornando-se o segundo maior desmatamento anual medido pelo sistema de alerta Didermin baseado em dados de satélite de alta resolução.

A tecnologia é capaz de analisar mais de 6,25 hectares de polígonos, e mostra corte raso, desmatamento com vegetação e áreas de garimpo ilegal, processos de degradação em intensidades diversas, rastros de fogo e cortes seletivos. Essa organização é importante na estratégia do Projeto Brasileiro de Monitoramento Bioambiental.

?? Após o processo de remoção das leis de proteção ambiental, Jair Bolzano e o Congresso brasileiro estão tentando recompensar aqueles que cometem desmatamento ilegal e grilagem de terras, ?? O porta-voz do Greenpeace Brasil, Christian Masetti, disse. Isso agravará a atual crise climática e de biodiversidade? Ela adicionou.

De acordo com a ONG ambientalista internacional, na terça-feira passada a Câmara dos Deputados aprovou o PL2633 “para legalizar a desapropriação de terras públicas”, que o Greenpeace disse estar “diretamente relacionado ao desmatamento de um terço da Amazônia brasileira perdendo superfície”. O projeto está agora no Senado.

Apesar das recentes promessas de Bolsanaro de combater o desmatamento ilegal (Jair), embora espere negociar acordos comerciais com a União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, ele e seus aliados estão propondo uma legislação que permitiria mais desmatamento e prejudicaria os direitos dos povos indígenas. Notando, Masetti insistiu. .

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Em vez disso, apontou Massetti, o governo de Bolsanaro continua a enfraquecer as capacidades das organizações ambientais e “pelo terceiro ano consecutivo as Forças Armadas estão sendo usadas para reinvestigar crimes ambientais, o que provou ser uma falta de eficácia.”

Se o Senado brasileiro aprovar legislação sobre grileiros, a queda da Amazônia será importante para destruir partes da selva tropical e prevenir o agravamento das condições de emergência do clima e da biodiversidade.

O Greenpeace Brasil continua a sobrevoar a Amazônia para monitorar o desmatamento e incêndios florestais, seguindo os avisos de Dieter (um sistema de detecção de desmatamento em tempo real) e PRODS (Programa de Vigilância por Satélite da Amazônia Brasileira).

O sistema também fez a varredura de hotspots de informação nos estados de Amazonas, Rondinia, Matteo Grosso e Barre.

Durante um vôo na última semana de julho, o Greenpeace viu incêndios em várias áreas desmatadas do Brasil, uma área de 2.716 hectares, descreveu a ONG, o equivalente a 3.888 campos de futebol.

Pesquisa liderada pela Universidade de Leeds, no Reino Unido, alertou que a floresta amazônica corre maior risco de seca do que se pensava anteriormente. O estudo alerta que grande parte da parte oriental da Amazônia enfrentará uma forte seca no final do século se não forem tomadas medidas para controlar as emissões de carbono. Como resultado, grandes quantidades de dióxido de carbono são liberadas na atmosfera pelas florestas tropicais, o que aumenta o efeito estufa da mudança climática acelerada.

A estação seca do Rio Amazonas ameaça ainda mais a credibilidade de grande parte da floresta tropical porque as árvores já estão sob pressão da água e há um risco maior de incêndios florestais.

Espera-se que as secas tenham efeitos de longo prazo sobre o ciclo da água da Amazônia, a biodiversidade e a população que vive na região. Os resultados, publicados na revista Environmental Research Letters, prevêem chuvas comparáveis ​​às chuvas registradas durante as grandes secas de 2005 e 2010, que causaram mortes generalizadas de árvores e tiveram um grande impacto nas comunidades amazônicas.

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