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RIO DE JANEIRO, 8 Mar (Reuters) – Uma comissão do Senado brasileiro solicitou nesta terça-feira que executivos da Petrobras expliquem a política de dividendos da estatal de petróleo, enquanto os principais ministros se reuniram para determinar o futuro da política de preços de combustíveis da empresa.
A Petróleo Brasileiro SA, como a empresa é formalmente conhecida, vem enfrentando intensa pressão para abandonar seu método atual de atrelar parcialmente os preços domésticos de diesel e gasolina às taxas internacionais.
Na semana passada, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro atacou publicamente a política, dizendo que os lucros da empresa eram muito altos e a empresa deveria proteger melhor os consumidores dos aumentos de preços. No fim de semana, o presidente da Petrobras renunciou e, na tarde de terça-feira, o presidente-executivo da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, deve se reunir com o presidente do Banco Central do Brasil, o ministro da Energia, o ministro da Economia e o chefe de gabinete presidencial para discutir maneiras de conter os aumentos dos preços dos combustíveis. consulte Mais informação
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O escrutínio sobre os preços da Petrobras ocorre em meio a um aumento de mais de 27% nos preços do petróleo bruto desde o início de março, quando a invasão russa da Ucrânia se intensificou e os EUA e outros países trouxeram mais sanções destinadas a prejudicar a economia russa. consulte Mais informação
Entre as medidas em debate no Brasil, fontes disseram à Reuters na segunda-feira, está o subsídio de combustível usando os dividendos que a Petrobras entrega ao governo, de longe seu maior acionista.
Outra medida em consideração modificaria o imposto brasileiro sobre combustíveis para torná-lo anticíclico por natureza, fazendo contribuições proporcionalmente menores quando os preços estão altos.
Os preços dos combustíveis são um albatroz no pescoço da Petrobras há anos. Os acionistas do mercado preferem que a empresa mantenha as taxas em linha com o mercado internacional para maximizar lucros e dividendos, enquanto o público brasileiro e muitos políticos acreditam que a empresa deve manter os preços domésticos deprimidos.
Atualmente, a Petrobras diz que segue as taxas de mercado, mas permite breves períodos de dissociação quando considera que os preços internacionais são produto de choques de curto prazo, e não de fatores estruturais.
Atualmente, importadores independentes de combustíveis no Brasil dizem que a empresa está reduzindo a taxa de mercado para alguns combustíveis em até 30%.
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Reportagem de Marcela Ayres em Brasília e Gram Slattery; Reportagem adicional de Ricardo Brito em Brasília e Gabriel Araujo em São Paulo; Edição por Leslie Adler
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