Logotipos do frigorífico brasileiro BRF SA são vistos na sede em Curitiba, Brasil 01 de outubro de 2019. REUTERS / Rodolfo Buhrer
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SÃO PAULO, 22 Fev (Reuters) – A processadora brasileira de alimentos BRF SA (BRFS3.SA) obteve lucro no último trimestre de 2021, tradicionalmente um bom período para as vendas de alimentos devido às festas de fim de ano, ajudando a garantir seu terceiro ano consecutivo em o preto.
A BRF registrou um ganho de R$ 932 milhões no quarto trimestre, alta de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado, informou em comunicado de resultados nesta terça-feira.
O resultado foi impulsionado por um aumento de quase 20% na receita líquida, para R$ 13,7 bilhões no trimestre, embora as pressões de custos e a queda na confiança do consumidor no Brasil, onde obtém a maior parte de suas vendas em volume, prejudiquem os negócios.
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Fatores como inflação doméstica, perda de renda e incertezas relacionadas à pandemia de COVID-19 pesaram, além de questões relacionadas ao clima, que comprometeram a produção de grãos da América do Sul e fizeram com que os preços das rações disparassem.
“A indústria de alimentos ainda está sob pressão do aumento dos preços das commodities e interrupções nas cadeias de suprimentos”, disse a BRF.
Apesar dos ventos contrários, a BRF conseguiu registrar um lucro real de 437 milhões em 2021. Ainda assim, houve uma queda de 68,5% em relação a 2020, quando as margens gerais foram melhores.
Nos mercados internacionais, a BRF apontou queda nos volumes de exportação de carne suína e nos preços de vendas para o principal cliente China durante o quarto trimestre, após uma recuperação na produção local e uma queda no consumo em meio à pandemia.
Isso afetou as margens brutas do segmento, mas foi parcialmente compensado pelo aumento nos preços em dólar dos produtos vendidos ao Japão e à Coreia do Sul, disse a BRF.
A empresa se beneficiou no setor de carnes Halal, em que os produtos alimentícios são preparados de acordo com as exigências da dieta muçulmana, com a retomada da atividade econômica.
À medida que os volumes e preços aumentaram nas vendas Halal, tanto nos países do Golfo quanto na Turquia, a BRF aumentou a receita em 33% e 11% nesses mercados, informou o balanço.
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Reportagem de Ana Mano; edição por Sandra Maler e Richard Pullin
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