Brasil quer juntar petróleo e gás da Guiana e do Suriname em um corredor energético regional
O Brasil aposta fortemente para se tornar o principal player no desenvolvimento da produção de petróleo e gás em seu extremo nordeste, onde o estado do Amapá compartilha proximidade com a Guiana Francesa, Suriname e Guiana, que devem se tornar importantes players no mercado negócios de hidrocarbonetos.
Com isso em mente, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro visitaria o Suriname e a Guiana com o objetivo de criar um corredor energético regional que inclua as vastas reservas do pré-sal do Brasil.
No entanto, a morte repentina da mãe de Bolsonaro e seu retorno ao Brasil congelaram os primeiros contatos oficiais sobre o assunto.
As conversas entre Bolsonaro com o presidente da Guiana, Irfaan Ali, e Chandrikapersad Santokhi, do Suriname, anteciparam a construção de uma rede de gasodutos ligada a projetos industriais e petroquímicos, como uma fundição de alumínio a gás para processar o minério de bauxita da Guiana.
O gás pode vir da costa da Guiana e do Suriname que estão surgindo no mapa de hidrocarbonetos, assim como do Brasil.
Também na agenda estava um intercâmbio de eletricidade e uma rede rodoviária conectada a um porto de águas profundas planejado na Guiana, dando acesso ao Atlântico a partes do norte do Brasil.
Bolsonaro está procurando garantir prioridade para a Petrobras controlada pelo estado do Brasil no jogo offshore do Suriname, que está geologicamente relacionado à fronteira norte offshore do Brasil.
Brasília apresenta suas bacias offshore do norte como seu “novo pré-sal”, com cerca de 40% dos mais de 20 bilhões de bl de óleo equivalente (boe) descobertos em áreas do pré-sal nas bacias de Campos e Santos.
A Petrobras está planejando gastar cerca de US $ 2 bilhões dos US $ 5,5 bilhões em gastos planejados de exploração sob seu plano de negócios de US $ 68 bilhões 2022-26 na procura de petróleo na margem equatorial.
O diretor de upstream da empresa, Fernando Borges, disse que 14 poços em quatro bacias offshore – Foz do Amazonas, Barreirinhas, Potiguar e Para-Maranhao – estão ligados a uma tendência no Suriname e na Guiana.
“Desbravador da internet irritantemente humilde. Fã do Twitter. Nerd da cerveja. Estudioso do bacon. Praticante do café.”
More Stories
Alertas de desmatamento na Amazônia brasileira caem para o menor nível em 5 anos
Distribuidoras de eletricidade revelam planos de investimentos no Brasil
Paris 2024: EUA e Brasil dominaram as últimas eliminatórias olímpicas de taekwondo