SÃO PAULO, 13 de julho (Reuters) – O dinheiro dos fazendeiros de soja do Brasil está sendo promovido para promover a agricultura sustentável, de acordo com uma nova iniciativa envolvendo 55 fazendeiros nos longínquos estados brasileiros de Maranhou e Mato Grosso.
O plano, que recompensa os fabricantes por seus “serviços ambientais”, destaca a pressão sobre os agricultores e empresas para produzir alimentos enquanto mudam para cadeias de abastecimento livres de desmatamento e neutralizam as emissões de carbono no processo.
Isso cria um incentivo financeiro para proteger o meio ambiente e atender à reclamação comum dos agricultores no Brasil – eles não se beneficiam de práticas ecológicas.
A iniciativa tem o apoio do Comitê de Química da Joint Venture Japonesa Sumitomo (8053.T) e da Tropical Forest Alliance (DFA) – que está envolvida na tarefa de determinar serviços ambientais, incluindo sequestro de carbono no solo, conservação e observação de água da biodiversidade em suas propriedades.
Segundo os cientistas, inclui campos de plantio durante todo o ano com safras ou outra cobertura para ajudar os agricultores a fixar carbono no solo, bem como pecuária, atividades agro-florestais que plantam safras e árvores.
Marcelo Hepe, diretor de marketing da Sumitomo Chemical no Brasil, disse à Reuters que o método “teoricamente” reduziu o desmatamento para cerca de 4.000 hectares (9.884 acres) com base nos dados de um algoritmo. Ele disse que a empresa reservou US $ 55.000 para recompensar os produtores de soja brasileiros elegíveis até 2021. Eventualmente, os créditos de carbono acumulados por agricultores brasileiros poderiam ser negociados com a Sumitomo, o que ajuda a atingir sua meta de emissões de carbono zero líquidas até 2050.
Os agricultores participantes do evento, alguns dos quais clientes da Sumitomo, cultivam soja em 450 mil hectares no Maranho e 19 mil hectares no Mato Grosso, informou a empresa.
Relatório de Ana Mano; Edição de Steve Arlofsky
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