TORONTO – Grandes quantidades de sacolas plásticas, garrafas e outros entulhos são comuns nas praias do Brasil. Mas um artista brasileiro está pegando essas peças de lixo e criando por conta própria algumas das obras de arte mais famosas do mundo.
Eduardo Srur criou cópias de pinturas mestres de Picasso, Van Gogh e outros. Nem mesmo uma gota de tinta foi usada. Pelo contrário, Srur usa apenas resíduos de plástico de ruas e rios poluídos.
Algumas dessas pinturas mestres, como a Mona Lisa, têm mais de 500 anos. Srur avisa que pode demorar mais do que o plástico que descartamos para se decompor.
“Eu faço uma previsão aqui que essas obras ficarão muitos anos na história da humanidade, assim como o plástico que descartamos inadequadamente na natureza”, disse ele à Reuters.
A série de Surrey, “Natureza Plastica” ou “Plastic Nature”, está marcada para ser exibida ainda este ano. Este é o mais recente de uma série de numerosos esforços artísticos de Schroeder para aumentar a consciência sobre os problemas ambientais do Brasil.
Anteriormente, ele criou os onças infláveis ampliados, que representam uma raça amada em perigo de extinção no Brasil.
Srur também possui várias grandes instalações de arte pública em torno de Sano Palo em caiaques em rios poluídos.
Em outra peça, Srur criou um labirinto feito de resíduos sólidos e exortou o público a enfrentar os montes de lixo criados pela comunidade.
– Com arquivos Reuters
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